Jogadores da Islândia são heróis nacionais
quinta-feira, 23 de junho de 2016
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O conto de fadas do século – uma história tão importante que está a ofuscar as eleições presidenciais na Islância. Jóhann Ólafur Sigurdsson reflecte acerca de um dia emotivo, louco, histórico.
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Que dia! Que grande dia! A Islândia apurou-se para os oitavos-de-final. No seu primeiro grande torneio de futebol de sempre. Fez-se história. Não foi o melhor desempenho da selecção, mas isso não importa nada.
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Os jogadores tornaram-se heróis nacionais, as celebrações dos adeptos no Stade de France após a vitória contra a Áustria tiveram réplicas na Islândia. Os islandeses encheram o centro de Reiquejavique para ver o jogo e ficaram doidos quando Arnór Ingvi Traustason marcou no quarto minuto dos descontos.
É difícil contextualizar este triunfo, estimar o que esta equipa fez pelo país. A cobertura na Islândia tem sido tão enorme que até as eleições presidenciais islandesas, que se realizam sábado, foram ofuscadas pelo UEFA EURO 2016.
O jogo com a Áustria teve lugar às 16h00 na Islândia e as lojas e escritórios de todo o país fecharam mais cedo para que todos pudessem vê-lo. O mesmo já tinha acontecido quando a equipa de andebol da Islândia alcançou a final nos Jogos Olímpicos de Pequim em 2008. O país parou.
E o mesmo vai acontecer na segunda-feira, quando a Islândia defrontar Inglaterra. Sim, Inglaterra. A selecção estrangeira mais popular na Islândia. Aquela que, no passado, até os jogadores da selecção apoiavam nos grandes torneios. Algo que não vai acontecer desta vez.
Vai ser um grande acontecimento na Islândia. A Premier League é um fenómeno no país e jogar contra a Inglaterra é um sonho tornado realidade para muitos. A corrida aos bilhetes vai ser imensa. E o conto de fadas do século continua!