Del Bosque não poupa elogios a Diego Costa

• Vicente del Bosque elogia Diego Costa depois de o avançado marcar o primeiro golo pela Espanha
• O seleccionador espanhol explica que Iker Casillas e David de Gea vão partilhar a baliza
• Luc Holtz satisfeito com a exibição do Luxemburgo
•Crónica do jogo: Luxemburgo 0-4 Espanha
• Próximos jogos: Luxemburgo-Ucrânia, Espanha-Bielorrússia (15 de Novembro)

Vicente del Bosque, seleccionador de Espanha
Diego Costa tem vindo a dar o máximo, que recompensar-nos pelo apoio que lhe demos. Ele gosta de estar nesta equipa e nós apreciamos a forma como se esforça em campo. Combinou bem com o Paco Alcácer, que precisava espaço para jogar.

Ao intervalo pedi-lhe para continuar concentrado pois, se estivesse calmo, acabaria por ser feliz. Percebemos que não estava satisfeito com a sua exibição. Estava a ficar frustrado por não conseguir marcar mas, quando um futebolista joga com o entusiasmo que ele exibiu, acaba sempre por atingir os sues objectivos.

[Sobre os guarda-redes Iker Casillas e David de Gea] Não queria distingui-los do resto da equipa. Sabíamos que íamos fazer algumas alterações e queríamos ter uma transição tranquila na baliza. Isto significa que o Iker vai colaborar e que o David começará a entrar gradualmente na equipa, já que ambos jogam regularmente nos seus clubes.

Gostaríamos de ser mais completos no nosso estilo de jogo e faltou alguma intensidade na segunda parte. Gostávamos de ter tido mais posse de bola e procurar mais os espaços e as desmarcações. Eles pressionaram muito alto e colocaram um jogador a marcar o Sergio Busquets, que foi obrigado a recuar no terreno para receber a bola e criar superioridade numérica. Subimos os nossos defesas-laterais e cumprimos o que tínhamos planeado. Tentamos criar situações de perigo com David Silva e Andrés Iniesta a jogarem entre linhas.

Luc Holtz, seleccionador do Luxemburgo
É difícil para qualquer equipa jogar frente a um adversário com tanta técnica. Estou muito satisfeito com a nossa qualificação para o Europeu, mas não gostei da derrota por 3-2 com a ARJ da Macedónia. Podíamos ter feito um resultado muito melhor, faltou um pouco de determinação.

O Mario Mutsch tem experiência e, mesmo sem ter feito o melhor jogo, é importante para nós. O Christopher Martins foi substituído porque estava cansado e considerei que era o melhor para a equipa. Fez um grande jogo na quinta-feira e não podemos esquecer que só tem 17 anos.