Barcelona não se dá por vencido
segunda-feira, 23 de abril de 2012
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Gerard Piqué garante que conversas sobre o Barcelona estar no "fim de uma era" são prematuras e espera prová-lo quando a "forte equipa" do Chelsea visitar Camp Nou.
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Gerard Piqué defende que, apesar de derrotas consecutivas, as conversas sobre o facto de o FC Barcelona estar no "fim de uma era" são prematuras, e espera prová-lo na segunda mão das meias-finais da UEFA Champions League, esta terça-feira, frente ao Chelsea FC.
Após a derrota do Barcelona com o Real Madrid CF tem-se especulado sobre se a equipa de Josep Guardiola chegou ao fim de um ciclo. O triunfo do Real deixou a formação da capital com sete pontos de vantagem na liderança da La Liga e, com o Barcelona também em desvantagem nas meias-finais da UEFA Champions League, a perspectiva de os "blaugrana" perderam os títulos nacional e europeu é motivo de preocupação.
No entanto, Piqué desmentiu a noção de que o Barcelona passou do céu ao inferno de um momento para o outro. "É fácil dizer que é o fim de um ciclo", afirmou o internacional espanhol. "Uma equipa que ganhou tantos títulos merece mais crédito."
Piqué acrescentou que não existem dúvidas sobre o potencial da equipa. "Não creio que algum dos nossos adeptos duvide desta equipa", disse. "Demos bastante e as pessoas reconhecem que podemos perder um jogo pelo facto de o adversário ser muito bom, mas estou certo que Camp Nou vai estar cheio e toda a gente vai apoiar a equipa. É uma grande oportunidade para nos apurarmos para outra final e temos que aproveitar este momento precioso."
Caso defronte os "blues", Piqué vai apreciar essa oportunidade mais do que ninguém, já que não tem sido aposta regular de Guardiola esta época, mas insiste que é o destino do clube – mais do que o seu – que o preocupa. "Sou um adepto do Barcelona primeiro que tudo", explicou. "Quer jogue ou não pouco importa. Tudo o que quero é que a equipa ganhe e atinja a final."
A terminar, deu a receita para vencer: "Temos que ser fiéis a nós próprios, controlar durante os 90 minutos, com posse de bola, e se isso acontecer acabaremos por ter oportunidades para marcar. Se tivermos 70 por cento de posse de bola e controlarmos o jogo, então temos boas hipóteses de seguir em frente. Mas o Chelsea é muito forte e competitivo, e é sempre difícil defrontar jogadores como [Frank] Lampard e Drogba – eles sabem o que estão a fazer." E vendo bem as coisas, depois de atingir duas das três últimas finais, o Barcelona também.