Ponta final do Marselha entusiasma Deschamps

Jürgen Klopp, treinador do Dortmund
Jogámos muito bem e fizemos as coisas certas. Não fomos apressados, o que, dada a nossa situação, podia ter acontecido. Mas arruinámos tudo no final da primeira parte. Sofrer o primeiro golo era totalmente desnecessário, mas tínhamos tempo para corrigir isso. O adversário foi muito mais forte na etapa complementar, enquanto nós estivemos bem pior. Na realidade, o Marselha não fez muito hoje, nós demos-lhe uma grande ajuda. Para ser honesto, podíamos inclusive ter ganho os dois jogos.

Quando se investe tanto como nós fizemos hoje, é provável que às vezes se perca a concentração, mas nós cometemos erros muito graves. É esse o reflexo da nossa participação na UEFA Champions League; durante os melhores períodos não conseguimos aproveitar, e durante os maus períodos fomos castigados de imediato. Os nossos erros nos golos do adversário foram inaceitáveis, e não tem nada a ver com falta de experiência internacional, já que se fossem cometidos na Bundesliga teriam o mesmo tipo de resultado. No entanto, um dia voltaremos.

Didier Deschamps, treinador do Marselha
Na primeira parte estragámos tudo e podíamos ter sofrido mais golos. O golo do Loïc [Rémy] nos descontos da primeira parte recolocou-nos no caminho certo. Se tivéssemos saído para o intervalo a perder por 2-0 teria sido muito difícil, mas com 2-1 ainda estava tudo em aberto. Outro golo importante foi o do Mathieu Valbuena. Digo várias vezes aos jogadores que devem manter a fé até ao fim. O Dortmund perdeu intensidade na segunda parte, e nós fomos mais agressivos, acabando por alcançar algo excepcional. Uma reviravolta destas é absolutamente fabulosa. Não conseguimos aproveitar a ocasião no jogo anterior, frente ao Olympiacos, mas isso agora é um mero detalhe. Estamos felizes por regressar em 2012.