Regularidade marca Portugal no pós-Futsal EURO 2018
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
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Prestes a completar-se um ano desde que Portugal se sagrou campeão europeu de futsal, analisamos o percurso da equipa das "quinas" desde essa conquista épica na Eslovénia.
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Prestes a completar-se um ano desde que Portugal se sagrou campeão europeu de futsal, analisamos o percurso da equipa das "quinas" após essa conquista épica na Eslovénia.
A formação comandada por Jorge Braz disputou quatro amigáveis-duplos desde então, frente a Sérvia, Japão, Ucrânia e Brasil. Vejamos como têm sido as escolhas do técnico e o desempenho no ringue, bem como a influência individual que o título teve e o próximo passo da equipa.
Jogadores
Jorge Braz tem-se mantido muito fiel ao lote de jogadores que venceram o UEFA Futsal EURO 2018, cujo núcleo duro foi composto por Sporting CP e SL Benfica. Dos campeões europeus, Vítor Hugo, Nílson Miguel (ambos SC Braga), Fábio Cecílio, André Coelho e Tiago Brito (trio do Benfica) foram convocados para todos os amigáveis. No sentido inverso, Bebé (CR Leões de Porto Salvo), André Sousa, João Matos, Pedro Cary (todos do Sporting) e Ricardinho (Inter) foram chamados para dois. Em relação a novidades, foram promovidas as estreias na selecção A de Erick Mendonça, Tiago Cruz, Pauleta e Tiaguinho, com o primeiro, fixo que trocou a AD Fundão pelo Sporting, a ser escolha regular e participando em todos os amigáveis. A nível de regressos, Afonso Jesus, Coelho, Mário Freitas, Miguel Ângelo, Fernando Cardinal e André Galvão voltaram a ser opção, mas apenas Mário Freitas, do Fundão, foi convocado mais do que uma vez.
Resultados
Em termos de resultados, os amigáveis começaram bem e foram piorando, com as vitórias sobre Sérvia a serem seguidas de empates com Japão e Ucrânia e derrotas com o Brasil. Ainda assim, e com excepção da formação "canarinha", o desempenho global de Portugal continua positivo. Frente à Sérvia soma sete vitórias, quatro delas seguidas, e apenas uma derrota. Diante do Japão manteve uma tendência recente, somando agora três empates seguidos após três vitórias nos desafios anteriores. Ante a Ucrânia, o registo positivo foi um pouco atenuado com estes empates, mas no total Portugal soma cinco vitórias, três empates e duas derrotas, para além de não perder há sete jogos. Por último o Brasil, "besta negra" da equipa das "quinas", que ainda nunca venceu e regista agora 18 derrotas e quatro empates.
Distinções
A vitória na competição, apesar de colectiva, também beneficiou os seus intervenientes. Os Futsal Awards 2018, iniciativa do site Futsal Planet que destaca os melhores do ano, consagraram Portugal (Melhor Selecção), Jorge Braz (Melhor Treinador de Selecções) e Ricardinho (Melhor Jogador), numa votação que contou com 161 especialistas mundiais na modalidade. No caso do criativo, tratou-se da sexta vez que foi considerado o melhor do Mundo, a quinta consecutiva.
Futuro próximo
Portugal volta à acção a nível oficial em Outubro, na qualificação para o Campeonato do Mundo de Futsal de 2020, participando na ronda principal, marcada para solo luso. Pela frente vai ter Letónia, Alemanha e República Checa. O conjunto germânico será uma estreia para Portugal, enquanto frente à Letónia disputou dois jogos e venceu ambos e diante dos checos contabiliza seis triunfos e apenas um desaire.