Todas as finais do EURO: resultados, marcadores, equipas e estádios
domingo, 14 de julho de 2024
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Recordamos as 16 finais do Campeonato da Europa da UEFA realizadas até agora.
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1960: União Soviética 2-1 Jugoslávia, ap
Metreveli 49, Ponedelnik 113; Galić 43
Parc des Princes, Paris
União Soviética: Yashin, Chokheli, Maslenkin, Krutikov, Voinov, Netto, Metreveli, Ivanov, Ponedelnik, Bubukin, Meskhi
Jugoslávia: Vidinić, Djurković, Jusufi, Žanetić, Miladinović, Perušić, Šekularac, Jerković, Galić, Matuš, Kostić
A União Soviética esteve a perder, mas deu a volta e bateu a Jugoslávia na primeira final da história, em que Lev Yashin mostrou toda a sua classe antes de Viktor Ponedelnik marcar o golo decisivo no prolongamento.
1964: Espanha 2-1 União Soviética
Pereda 6, Marcelino Martínez 84; Khusainov 8
Estádio Santiago Bernabéu, Madrid
Espanha: Iribar, Rivilla, Olivella, Calleja, Zoco, Fusté, Amancio Amaro, Pereda, Marcelino Martínez, Suárez, Lapetra
União Soviética: Yashin, Shustikov, Schesternev, Mudrik, Voronin, Anichkin, Chislenko, Ivanov, Ponedelnik, Korneev, Khusainov
A Espanha juntou a vantagem de jogar em casa com um grande espírito de equipa para conseguir bater a União Soviética graças a um golo de cabeça de Marcelino, perto do fim, após ambas as equipas terem marcado cedo.
1968: Itália 1-1 Jugoslávia
Domenghini 80; Džajić 39
Stadio Olimpico, Roma
Itália: Zoff, Anastasi, Burgnich, Castano, Domenghini, Facchetti, Ferrini, Guarneri, Juliano, Lodetti, Prati
Jugoslávia: Pantelić, Fazlagić, Damjanović, Paunović, Holcer, Petković, Musemić, Džajić, Pavlović, Aćimović, Trivić
1968 (desempate): Itália 2-0 Jugoslávia
Riva 12, Anastasi 31
Stadio Olimpico, Roma
Itália: Zoff, Anastasi, Burgnich, De Sisti, Domenghini, Facchetti, Guarneri, Mazzola, Riva, Rosato, Salvadore
Jugoslávia: Pantelić, Fazlagić, Damjanović, Paunović, Holcer, Musemić, Džajić, Pavlović, Aćimović, Trivić, Hošić
A anfitriã Itália precisou de um sorteio por moeda ao ar para chegar à final e a sorte continuou no triunfo sobre a Jugoslávia no jogo de desempate da final, necessária graças ao golo crucial do empate apontado por Angelo Domenghini no primeiro encontro.
1972: República Federal da Alemanha 3-0 União Soviética
G Müller 27, 58, Wimmer 52
Roi Baudouin, Bruxelas
RFA: Maier, Höttges, Breitner, Schwarzenbeck, Beckenbauer, Wimmer, Heynckes, U Hoeness, G Müller, Netzer, Kremers
União Soviética: Rudakov, Dzodzuashvili, Khurtsilava, Kaplychniy, Istomin, Konkov, Troshkin, Kolotov, Baidachny (66 Kozynkevych), Banishevski (46 Dolmatov), Onyshchenko
A União Soviética não conseguiu anular na final o letal Gerd Müller, autor dos dois dos golos da República Federal da Alemanha no jogo decisivo.
1976: Checoslováquia 2-2 República Federal da Alemanha, ap (5-3 pen)
Švehlík 8, Dobiaš 25; D Müller 28, Hölzenbein 89
Stadion FK Crvena zvezda, Belgrado
Checoslováquia: Viktor, Dobiaš (Veselý 19), Čapkovič, Ondruš, Pivarník, Panenka, Móder, Masný, Nehoda (Biroš 80), Gögh, Švehlík
RFA: Maier, Vogts, Dietz, Schwarzenbeck, Beckenbauer, Wimmer (Flohe 46), Bonhof, U Hoeness, D Müller, Beer (Bongartz 80), Hölzenbein
Antonín Panenka converteu aquela que talvez seja o penálti mais famoso de todos os tempos, num jogo em que o com os checos foram a primeira equipa a vencer um desempate por grandes penalidades numa final do EURO.
1980: Bélgica 1-2 República Federal da Alemanha
Vandereycken 75pen; Hrubesch 10, 88
Stadio Olimpico, Roma
Bélgica: Pfaff, Gerets, Millecamps, Meeuws, Renquin, Van Moer, Vandereycken, Cools, Mommens, Van Der Elst, Ceulemans
RFA: Schumacher, Kaltz, Förster, Stielike, Dietz, Schuster, Briegel (Cullmann 55), H Müller, K-H Rummenigge, Hrubesch, K Allofs
Chamado à selecção da República Federal da Alemanha devido a Klaus Fischer ter partido uma perna, o avançado Horst Hrubesch acabou por ser a figura da competição realizada em Itália.
1984: França 2-0 Espanha
Platini 57, Bellone 90
Parc des Princes, Paris
França: France: Bats, Battiston (Amoros 73), Bossis, Le Roux, Domergue, Tigana, Fernández, Platini, Giresse, Lacombe (Genghini 80), Bellone
Espanha: Arconada, Urquiaga, Salva (Roberto 85), Gallego, Camacho, Julio Alberto (Sarabia 75), Señor, Víctor Muñoz, Francisco López, Santillana, Carrasco
Michel Platini brilhou em casa e abriu o marcador para a França na final com a Espanha, tendo terminado a competição com nove golos.
1988: União Soviética 0-2 Países Baixos
Gullit 32, Van Basten 54
Olympiastadion, Munique
União Soviética: Dasayev, Khidiyatullin, Demianenko, Rats, Aleinikov, Lytovchenko, Zavarov, Protasov (Pasulko 71), Belanov, Mykhailychenko, Gotsmanov (Baltacha 68)
Países Baixos: Van Breukelen, Van Tiggelen, R Koeman, Van Aerle, Vanenburg, Mühren, Gullit, Van Basten, E Koeman, Rijkaard, Wouters
Marco van Basten recuperou de uma lesão e conduziu os Países Baixos ao seu primeiro grande título, coroando as boas exibições com um sensacional golo na final, num remate de primeira de ângulo difícil.
1992: Dinamarca 2-0 Alemanha
Jensen 18, Vilfort 78
Ullevi, Gotemburgo
Dinamarca: Schmeichel, Sivebæk (Christiansen 66), Nielsen, Olsen, Christofte, Jensen, Povlsen, B Laudrup, Piechnik, Larsen, Vilfort
Alemanha: Illgner, Reuter, Brehme, Kohler, Buchwald, Hässler, Riedle, Helmer, Sammer (Doll 46), Effenberg (Thom 80), Klinsmann
A Dinamarca de Richard Møller Nielsen teve apenas duas semanas para se preparar depois de ser chamada a substituir a Jugoslávia na fase final, mas conseguiu um feito surpreendente.
1996: Chéquia 1-2 Alemanha (golo de ouro)
Berger 59pen; Bierhoff 73 95
Estádio de Wembley, Londres
Chéquia: Kouba, Suchopárek, Nedvěd, Kadlec, Němec, Poborský (Šmicer 88), Kuka, Bejbl, Berger, Horňák, Rada
Alemanha: Köpke, Helmer, Sammer, Scholl (Bierhoff 69), Hässler, Kuntz, Babbel, Ziege, Klinsmann, Strunz, Eilts (Bode 46)
A Alemanha afastou a anfitriã Inglaterra num desempate por penáltis, antes de Oliver Bierhoff a decidir a final ante a Chéquia com um golo de ouro.
2000: França 2-1 Itália (golo de ouro)
Wiltord 90, Trezeguet 103; Delvecchio 55
Feijenoord Stadium, Roterdão
França: Barthez, Lizarazu (Pirès 86), Vieira, Blanc, Djorkaeff (Trezeguet 76), Deschamps, Desailly, Zidane, Henry, Thuram, Dugarry (Wiltord 58)
Itália: Toldo, Maldini, Albertini, Cannavaro, Pessotto, Nesta, Di Biagio (Ambrosini 66), Iuliano, Fiore (Del Piero 53), Totti, Delvecchio (Montella 86)
Zinédine Zidane brilhou a grande altura pela França, mas foi David Trezeguet a decidir a final com a Itália graças a um golo de ouro.
2004: Portugal 0-1 Grécia
Charisteas 57
Estádio do Sport Lisboa e Benfica, Lisboa
Portugal: Ricardo, Jorge Andrade, Costinha (Rui Costa 60), Luís Figo, Pauleta (Nuno Gomes 74), Miguel (Ferreira 43), Nuno Valente, Carvalho, Ronaldo, Maniche, Deco
Grécia: Nikopolidis, Seitaridis, Dellas, Basinas, Zagorakis, Giannakopoulos (Venetidis 76), Charisteas, Fyssas, Vryzas (Papadopoulos 81), Kapsis, Katsouranis
A Grécia de Otto Rehhagel contrariou todas as expectativas e provocou uma das maiores surpresas da história da prova ao bater o anfitrião Portugal na final de Lisboa.
2008: Alemanha 0-1 Espanha
Torres 33
Ernst-Happel-Stadion, Viena
Alemanha: Lehmann, Friedrich, Schweinsteiger, Frings, Klose (Gomez 79), Ballack, Hitzlsperger (Kuranyi 58), Lahm (Jansen 46), Mertesacker, Podolski, Metzelder
Espanha: Casillas, Marchena, Puyol, Iniesta, Xavi Hernández, Torres (Güiza 78), Fàbregas (Xabi Alonso 63), Capdevila, Ramos, Senna, Silva (Santi Cazorla 66)
Fernando Torres marcou o único golo da final em Viena, numa prova em que a Espanha esteve finalmente à altura das expectativas após um jejum de 44 anos.
2012: Espanha 4-0 Itália
Silva 14, Jordi Alba 41, Torres 84, Juan Mata 88
NSK Olimpiyskyi, Kiev
Espanha: Casillas, Piqué, Iniesta (Juan Mata 87), Xavi Hernández, Fàbregas (Torres 75), Xabi Alonso, Ramos, Busquets, Arbeloa, Jordi Alba, Silva (Pedro Rodríguez 59)
Itália: Buffon, Chiellini (Balzaretti 21), Abate, Marchisio, Balotelli, Cassano (Di Natale 46), Barzagli, De Rossi, Montolivo (Thiago Motta 57), Bonucci, Pirlo
A seleção espanhola comandada por Vicente del Bosque renovou o título com uma exibição dominadora na capital ucraniana, com quatro jogadores diferentes a contribuírem para a goleada frente a Itália.
2016: Portugal 1-0 França, ap
Éder 109
Stade de France, Saint-Denis
Portugal: Rui Patrício, Pepe, José Fonte, Raphaël Guerreiro, Ronaldo (Quaresma 25), João Mário, William Carvalho, Renato Sanches (Éder 79), Nani, Cédric, Adrien Silva (João Moutinho 66)
França: Lloris, Evra, Griezmann, Payet (Coman 58), Giroud (Gignac 78), Matuidi, Pogba, Sissoko (Martial 110), Sagna, Koscielny, Umtiti
Um remate fulminante de Éder no prolongamento, a 20 metros da baliza, vergou a anfitriã França no EURO 2016 e coroou o triunfo de Portugal, forçado desde cedo a jogar sem Cristiano Ronaldo devido a lesão.
2020: Itália 1-1 Inglaterra, ap (3-2 pen)
Shaw 2; Bonucci 67
Estádio de Wembley, Londres
Itália: Donnarumma; Di Lorenzo, Bonucci, Chiellini, Emerson (Florenzi 118); Barella (Cristante 54), Jorginho, Verratti (Locatelli 96); Chiesa (Bernardeschi 86), Immobile (Berardi 55), Insigne (Belotti 91)
Inglaterra: Pickford; Walker (Sancho 120), Stones, Maguire; Trippier (Saka 70), Rice (Henderson 74; Rashford 120), Phillips, Shaw; Mount (Grealish 99), Sterling; Kane
Gianluigi Donnarumma foi o herói dos Azzurri, ao defender dois penáltis após Marcus Rashford ter acertado no poste na sua tentativa, com a Itália a prevalecer num dramático desempate.
2024: Espanha 2-1 Inglaterra
Williams 47, Oyarzabal 86; Palmer 73
Olympiastadion, Berlin
Espanha: Unai Simón; Carvajal, Le Normand (Nacho 83), Laporte, Cucurella; Rodri (Zubimendi 46), Fabián Ruiz; Yamal (Merino 89), Olmo, Williams; Morata (Oyarzabal 68)
Inglaterra: Pickford; Walker, Stones, Guéhi; Saka, Mainoo (Palmer 70), Rice, Shaw; Foden (Toney 89), Bellingham; Kane (Watkins 61)
A Espanha de Luis de la Fuente venceu os sete jogos que disputou na Alemanha e conquistou o seu quarto título europeu, com Mikel Oyarzabal a entrar para marcar o golo da vitória em Berlim.