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Loftus-Cheek aproveita oportunidade no Chelsea

Ruben Loftus-Cheek foi amarelado logo no primeiro minuto, mas soube recompor-se e agarrar a oportunidade dada por José Mourinho no Chelsea frente ao Maccabi Telavive.

Ruben Loftus-Cheek após o final do encontro
Ruben Loftus-Cheek após o final do encontro ©UEFA.com

Um cartão amarelo no primeiro minuto, logo na primeira bola dividida, ameaçou pôr em perigo o desempenho de Ruben Loftus-Cheek na excelente oportunidade que lhe foi dada para jogar ao mais alto nível.

Recomposto dessa intervenção a destempo, a atitude exibida depois mostrou bem a fibra de um jovem pronto para ajudar o Chelsea a recuperar do mau começo de época e a regressar aos triunfos.

Uma das seis alterações feitas, ao encontro do desejo de José Mourinho de "alterar a dinâmica" e abanar a equipa, os níveis de talento e confiança de Loftus-Cheek foram deveras impressionantes no papel que Nemanja Matić havia feito dele.

Na vitória por 4-0 do Grupo G da UEFA Champions League sobre o Maccabi Tel-Aviv, o jogador de 19 anos exibiu autoridade no desarme e na gestão da posse de bola. Demonstrou capacidade de perceber o perigo à sua volta, soube sair a jogar e criou situações de finalização para os colegas.

Mourinho admitiu no final que o cartão amarelo fê-lo ponderar a sua saída ao intervalo, com receio que viesse a ver o segundo. Mas a "solidez" do seu desempenho na primeira presença a titular na UEFA Champions League justificou a aposta até ao momento em que foi substituído, já perto do final, para gáudio dos adeptos, que aplaudiram de pé a sua saída.

Loftus-Cheek em acção
Loftus-Cheek em acção©AFP/Getty Images

Loftus-Cheek admitiu no final que gostou bastante dos 77 minutos de jogo: "Tentei exibir confiança com a bola e jogar o meu futebol habitual", disse ao UEFA.com. "Disse para mim mesmo que iria tentar desfrutar do jogo, mas sempre com os pés no chão. Ser nomeado jogador-chave é algo que recordarei para sempre e quero continuar assim, treinar bem e tentar melhorar todos os dias, de modo a ter mais minutos de jogo."

Pat Nevin, antigo jogador do Chelsea e respeitado comentador da BBC, viu o suficiente na primeira parte para prever que vai ser difícil Mourinho tirá-lo da equipa para o jogo contra o Arsenal, no sábado.

Foi uma boa noite para o Chelsea
Foi uma boa noite para o Chelsea©Getty Images

"É simples", disse Nevin, "se for bom o suficiente, vai jogar. O futebol é meritocracia e sempre o foi. Lembrem-se que estes jovens jogadores têm mais possibilidades que outros em África ou no Rio de Janeiro para entrar na primeira equipa do Chelsea, porque jogam defronte aos observadores do clube todos os dias da semana."

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