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Torske feliz por contar com "armas secretas"

Jarl Torske mostrou-se feliz por poder contar com alguns "jokers" no banco, depois de um deles, Caroline Hansen, ter selado a passagem da Noruega à final com uma vitória por 3-2 sobre a Itália.

O seleccionador noruguês, Jarl Torske (ao centro), festeja com as suas jogadoras a passagem à final
O seleccionador noruguês, Jarl Torske (ao centro), festeja com as suas jogadoras a passagem à final ©UEFA.com

Jarl Torske mostrou-se feliz por poder contar com alguns "jokers" no banco, depois de um deles, Caroline Hansen, ter selado a passagem da Noruega à final do Campeonato da Europa Feminino de Sub-19 com uma vitória por 3-2 sobre a anfitriã Itália – no "desafio dos desafios".

Jarl Torske, seleccionador da Noruega
Como esperávamos, foi um jogo extremamente equilibrado que podia ter caído para qualquer um dos lados. A Itália conta com excelentes jogadoras; já sabíamos disso e esta tarde serviu apenas para confirmar que mereceram realmente chegar até às meias-finais. Disse às minhas jogadoras que defrontar a Itália em Itália, numas meias-finais, é o desafio dos desafios; não há nada maior do que isso.

Jogámos muito bem hoje, tal como fizemos nos nossos dois anteriores jogos, mas a Itália conseguiu sempre reagir bem. Mostraram um excelente espírito combativo e estiveram mesmo perto de fazer o 3-3 perto do fim; há que lhes dar mérito pela exibição que realizaram.

[Guro] Reiten e Hansen são ambas ainda muito jovens, mas já muito talentosas. É bom poder contar com dois "jokers" como elas no banco, pois podem sempre entrar e decidir o jogo. Esta manhã disse a Hansen que ela iria entrar para marcar o golo da vitória e foi justamente o que aconteceu.

Estamos preparados para um jogo muito complicado frente à Alemanha, na final. Não vai ser fácil, mas a energia conferida por vitórias como as de hoje podem levar-nos muito longe.

Corrado Corradini, seleccionador da Itália
Foi um encontro bastante interessante. No final, disse às minhas jogadoras que não deviam chorar, pois derrotas como esta ajudam-nos a melhorar e a torná-las mais fortes enquanto jogadoras. Defrontar equipas como a Noruega faz-nos perceber o que é realmente o futebol europeu e o que está em jogo a este nível.

Antes do encontro temi que a maior força física da Noruega fosse determinante e creio que isso acabou mesmo por ser um aspecto-chave para a sua vitória. A chuva não nos ajudou, pois as nossas jogadoras não estão tão habituadas como as norueguesas a jogar em relvados pesados. Creio, porém, que a nossa prestação ao longo do torneio acabou por ser excepcional.

O que mais lamento é termos sofrido o terceiro golo num momento em que estávamos melhor no jogo, depois de uma primeira parte menos conseguida. Erros, falta de sorte, bolas no poste, tudo isso faz parte do futebol. Julgo, simplesmente, que a Noruega estava melhor preparada do que nós; foi uma justa vencedora e espero que acabe por se sagrar campeã, pois merece-o.