Alemanha deixa a sua marca

A selecção da Alemanha teve uma estreia vitoriosa no Campeonato da Europa Feminino de Sub-19 de 2007, com o tento solitário de Monique Kerschowski na primeira parte, frente à Dinamarca, a ser suficiente para um triunfal início da defesa do título.

Triunfo
Há 12 meses, Monique Kerschowski marcara no triunfo sobre a França, por 3-0, na final e, agora, voltou a estar de pontaria afinada, sendo decisiva para que a equipa dirigida por Maren Meinert deixasse uma marca irrefutável das suas intenções na prova, começando pela liderança no Grupo A. A extremo-direito marcou aos 20 minutos, correspondendo da melhor forma a um cruzamento de Nicole Banecki, rematando rasteiro ao poste mais distante. À Alemanha pode ter faltado a fluidez de jogo que patenteou no ano passado, na Suíça, mas a partir do seu tento jamais o desfecho do jogo voltou a estar em causa.

Conclusão clínica
A Dinamarca tivera um aviso das intenções das germânicas logo nos primeiros 60 segundos, quando a dinâmica Banecki cruzou para Stephanie Goddard. A bola foi parar às suas costas, mas conseguiu endossá-la para Isabel Kerschowski, que rematou forte e por cima da barra. Este lance resumiu os minutos iniciais da número 9 das teutónicas, durante os quais encontrou muitas dificuldades para desfrutar de espaço para visar a baliza da Dinamarca. Ainda assim, foi de uma iniciativa sua que saiu o único golo da partida. Beneficiando da hesitação entre a lateral-esquerdo Sanne Troelsgaard e a guarda-redes Mie Juhl Koch, passou a bola atrasada para Banecki, que serviu a irmã gémea de Isabel, Monique, para uma conclusão fácil e certeira.

Dinamarca surpreendida
Apesar do domínio nos instantes iniciais, o golo foi demasiado lisonjeiro para a equipa de Meinert, mas provocou que o público cantasse pela menos favorita Dinamarca e a verdade é que as nórdicas começaram a ripostar. A jogar nas costas da única ponta-de-lança, Emma Madsen, Nanna Christiansen começou a aventurar-se mais no ataque e não demorou muito a causar perigo, passando por duas defesas, mas esbarrando na imponente Carolin Schiewe. A defesa-central alemã quase impressionou na outra área, ao estar perto de duplicar a vantagem das alemãs pouco depois da meia-hora, fazendo a bola passar ligeiramente sobre a barra na correspondência a um canto cobrado por Katharina Baunach.

Robustez germânica
A Dinamarca sobreviveu, mas quebrar a robusta defesa germânica seria outra coisa. As comandadas de Meinert foram as primeiras a apresentarem-se para a etapa complementar e começaram como haviam terminado o primeiro tempo, dominando no centro do terreno e remetendo a Dinamarca ao respectivo meio-campo. Com as oportunidades de golo a escassearem, Isabel Kerschowski esteve perto de conseguir o 2-0 aos 73 minutos, após um bom amortecimento de Koch na sequência de um lance individual pelo meio, mas a bola não voltaria a entrar nas redes dinamarquesas, o que acabou por não importar muito.