Women's EURO 2025: jogadoras a observar nas meias-finais – Lucy Bronze, Cristiana Girelli, Ann-Katrin Berger, Clàudia Pina
segunda-feira, 21 de julho de 2025
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Apresentamos quatro jogadoras que procuram inspirar as suas equipas no apuramento para a final de Basileia.
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O jogo das meias-finais do UEFA Women's EURO 2025 coloca frente-a-frente Inglaterra e Itália, em Genebra, na terça-feira, antes do embate entre Alemanha e Espanha, em Zurique, na noite seguinte.
Analisamos quatro jogadoras que podem ser fundamentais para que as suas equipas cheguem à final de Basileia.
Lucy Bronze (Inglaterra)
A importância de Bronze para a Inglaterra não é segredo, e não apenas como lateral-direita líder mundial com uma gama completa de atributos defensivos e ofensivos. A sua experiência – está no seu sétimo grande torneio internacional – e a sua forte personalidade foram fundamentais para que conquistasse mais de 20 títulos importantes em clubes, além de terem impulsionado a Inglaterra numa década de sucessos em várias competições.
Cristiana Girelli (Itália)
Em contraste com a recente sequência de meias-finais da Inglaterra, a Itália está entre nesta fase pela primeira vez desde o Women's EURO 1997, antes de cerca de metade da sua selecção ter nascido. Girelli, uma jogadora relativamente veterana quando a Itália derrotou a Espanha para chegar à final, há 28 anos, é a principal razão para a Azzurra ter terminado a espera por mais uma meia-final, graças aos dois golos da capitã, incluindo o da vitória aos 90 minutos, frente à Noruega.
Ann-Katrin Berger (Alemanha)
Defrontar a Espanha e o seu ataque goleador já seria um desafio formidável para a Alemanha, não fosse o facto de não contar com Sjoeke Nüsken e Kathrin Hendrich, castigadas, além da lesionada Giulia Gwinn e possivelmente Sarai Linder. No entanto, a resiliência da Alemanha foi evidente na forma como passou pelos vibrantes quartos-de-final contra a França, jogando praticamente todos os 120 minutos com dez jogadoras e mantendo a tranquilidade necessária numa disputa épica por grandes penalidades, graças em grande parte a Berger.
Clàudia Pina (Espanha)
Os feitos de Pina nas camadas jovens colocaram-na rumo ao estrelato, mas foi nos últimos 12 meses que se consolidou verdadeiramente, conquistando a atenção até em equipas tão competitivas como a selecção de Espanha e o Barcelona. Sempre consistente no seu clube, seja como titular ou como suplente, terminou esta temporada como a melhor marcadora da UEFA Women’s Champions League com dez golos, mais três do que qualquer outra jogadora, incluindo alguns em momentos cruciais na caminhada do Barcelona até à final.