Nations League e Women's EURO Resultados em directo e estatísticas
Obtenha
O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Women's EURO 2025: jogadoras a observar nos quartos-de-final – Delphine Cascarino, Patri Guijarro, Frida Maanum, Johanna Rytting Kaneryd

Olhamos para quatro estrelas da fase de grupos que procuram manter a boa fase nos quartos-de-final.

Delphine Cascarino, Patri Guijarro, Frida Maanum e Johanna Rytting Kaneryd
Delphine Cascarino, Patri Guijarro, Frida Maanum e Johanna Rytting Kaneryd UEFA via Getty Images

A fase a eliminar do UEFA Women's EURO 2025 está prestes a arrancar, com os quartos-de-final a decorrerem entre quarta-feira e sábado.

Olhamos para quatro jogadoras que esperam manter a forma da fase de grupos e deixar a respectiva equipa um passo mais perto da final de Basileia.

Delphine Cascarino (França)

A França foi colocada num grupo com as duas últimas campeãs, Inglaterra e Países Baixos, mas terminou em primeiro lugar, só com vitórias. Frente a Inglaterra (vitória por 2-1) e Países Baixos (vitória por 5-2), Cascarino foi fundamental na ala direita. Contra as Leoas, ajudou a dar a volta ao jogo após um início difícil, causando muitos problemas nos duelos individuais com Jess Carter e assistindo Marie-Antoinette Katoto para o golo inaugural.

Depois, contra os Países Baixos, com a França em desvantagem no marcador e incerteza em relação ao apuramento, Cascarino teve um período devastador de sete minutos na segunda parte, em que começou por assistir Katoto após uma transição rápida e depois bisou, com o primeiro golo a ser um lance individual brilhante. Segue-se a Alemanha, em em Basileia, no Sábado, e Cascarino será novamente uma grande ameaça, nove anos depois de ter marcado o único golo (também incrível) frente às germânicas nos quartos-de-final do Campeonato do Mundo Feminino Sub-20, na Papua Nova Guiné.

Patri Guijarro (Espanha)

Face à qualidade ofensiva que a rodeia no Barcelona e na Espanha, não raras vezes é dito que Patri, média mais defensiva, é a heroína discreta. Mas em terras suíças, a média da selecção espanhola tem brilhado bem alto e motivado reacções justificadas por parte dos adeptos.

Isso foi demonstrado no triunfo sobre a Itália na Jornada 3, que garantiu o primeiro lugar do Grupo C e o regresso a Berna, na sexta-feira, para defrontar a Suíça, com uma exibição de gala na qual fez o 2-1 logo após o intervalo (o seu primeiro golo num grande torneio) e controlou o meio-campo com uma energia inesgotável. Essas qualidades serão vitais para a Espanha, que defronta uma Suíça a quem não faltará apoio fervoroso no Stadion Wankdorf.

Melhor em Campo: Patri Guijarro

Frida Maanum (Noruega)

Apenas 12 jogadoras, todas alemãs, venceram a principal competição de clubes e selecções da UEFA no mesmo ano, mas Maanum pode tornar-se na 13ª, a 27 de Julho, se a Noruega conquistar o seu terceiro título do Women's EURO. Maanum desempenhou um papel crucial na conquista da UEFA Women's Champions League pelo Arsenal, ajudando com um golo a vencer por 4-0 na visita à Juventus, que contou com sete jogadoras que agora estão ao serviço da Itália em solo helvético.

As Azzurre são as próximas adversárias da Noruega, em Genebra, na quarta-feira, com a antiga campeã mundial e olímpica a chegar a esta fase motivada, após conseguir o pleno de vitórias no Grupo A graças a uma emocionante vitória por 4-3 sobre a Islândia, na qual Maanum bisou. A Noruega tem muitas opções no meio-campo e no ataque, como Caroline Graham Hansen, Ada Hegerberg, Guro Reiten e Signe Gaupset, esta última também com dois golos frente à Islândia. No entanto, a combinação de capacidade física, habilidade e inteligência futebolística de Maanum significa que tem um papel vital a desempenhar se quiserem colocar um ponto final no jejum de 25 anos pela conquista de um título importante.

Johanna Rytting Kaneryd (Suécia)

No caso da Suécia, esse jejum é ainda maior (41 anos, em concreto), desde o único sucesso da Suécia no torneio, logo na primeira edição. Derrotando Dinamarca, Polónia e, de forma impressionante, Alemanha na fase de grupos, as nórdicas têm razões para sentir que na sua 23ª grande fase a eliminar desde esse triunfo em 1984 este é finalmente o seu ano. A Inglaterra, com que perdeu nas meias-finais de 2022, é o próximo adversário, em Zurique, na quinta-feira, um adversário que Rytting Kaneryd, autora de investidas pela ala que foram decisivas para bater a Alemanha, conhece bem.

Não só enfrentou as Leoas várias vezes, incluindo a já mencionada meia-final de 2022 e os dois jogos de qualificação no ano passado (ambos empates), como também vai defrontar várias jogadoras que costuma ter pela frente quando alinha pelo Chelsea. As excelentes exibições de Rytting Kaneryd por clube e país valeram-lhe o prestigiado prémio Diamantbollen no seu país-natal, em 2024, e na quinta-feira pode tornar o seu ano de 2025 ainda mais memorável.

Seleccionados para si