UEFA Women's EURO: Jogadoras a seguir nas meias-finais
domingo, 24 de julho de 2022
Sumário do artigo
Escolhemos uma jogadora-chave de cada um dos semifinalistas que pode inspirar as suas equipas a chegar a Wembley.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
A Inglaterra defronta a Suécia em Sheffield, na terça-feira, enquanto a Alemanha mede forças com a França, em Milton Keynes, na quarta-feira, na luta por um lugar na final de domingo do UEFA Women's EURO 2022, em Wembley.
Escolhemos uma jogadora de cada selecção que pode ser a estrela das meias-finais.
Georgia Stanway (Inglaterra)
Stanway foi nomeada pela BBC para o prémio Personalidade Jovem do Ano do Desporto em 2016, após as suas exibições pela Inglaterra no EURO Sub-17 Feminino da UEFA e no Campeonato do Mundo de Sub-17 Feminino da FIFA, tendo estado novamente em destaque no Mundial Sub-20 Feminino de 2018. Embora a sua posição habitual seja a médio-ofensivo ou até mesmo a jogar no ataque, na selecção de Inglaterra Stanway é uma das duas médios-defensivas da equipa, ao lado da sua antiga colega de clube no Manchester City, Keira Walsh.
Contratada pelo Bayern pouco antes dessas finais, Stanway foi a Melhor em Campo contra a Áustria na estreia, em Old Trafford. No entanto, foi no prolongamento dos oitavos-de-final, diante da Espanha, que ela realmente deu nas vistas, com corrias velozes e um golo num remate de longe que deu a vitória à anfitriã e mostrou que, em qualquer posição em jogue, o seu instinto goleador continua forte.
Stina Blackstenius (Suécia)
Blackstenius chegou a esta fase final após uma excelente primeira metade da época no Arsenal, mas durante a qual também lutou muito contra lesões. A sua brilhante finalização no último jogo da fase de grupos contra Portugal mostrou que estava totalmente recuperada e, nos quartos-de-final com a Bélgica voltou a ser ameaçadora durante longos períodos, frustrada apenas por um fora-de-jogo e algumas defesas inspiradas da guarda-redes Nicky Evrard.
Há muito que Blackstenius gosta das grandes ocasiões. Nos Jogos Olímpicos de 2016 marcou na surpreendente vitória sobre os Estados Unidos nos quartos-de-final e voltou a festejar no Maracanã no jogo da medalha de ouro contra a Alemanha. Marcou também na final contra o Canadá cinco anos depois, quando a Suécia ficou novamente com a prata. Blackstenius marcou igualmente os golos das vitórias nos oitavos-de-final e nos quartos-de-final do Campeonato do Mundo Feminino de 2019, respectivamente, diante do Canadá e da Alemanha. Será que pode silenciar a assistência em Sheffield?
Alex Popp (Alemanha)
Participar neste EURO Feminino é já uma conquista significativa para Popp, estrela da Alemanha, pois falhou as fases finais de 2013 e 2017 devido lesão (também teria perdido esta edição se tivesse acontecido como inicialmente previsto em 2021). A emoção veio mais tarde quando saltou do banco contra a Dinamarca para marcar o último golo da vitória por 4-0 no encontro inaugural.
Desde então tem sido uma força da natureza; fixou-se no "onze" inicial e marcou nos quatro jogos da Alemanha em Inglaterra, tornando-se mesmo na primeira jogadora a marcar em quatro jogos seguidos no mesmo EURO Feminino (a sua compatriota Heidi Mohr fez o mesmo em três torneios quando o torneio era a eliminar e disputado por quatro equipas. Presença inspiradora, Popp está no caminho certo para conquistar um dos poucos títulos que lhe falta no palmarés.
Kadidiatou Diani (França)
Com sua colega no Paris Saint-Germain, Marie-Antoinette Katoto, afastada do torneio por lesão, Diani está a afirmar-se como a referência do ataque da França. De maneira algo surpreendente, Diani saiu da sua posição no lado direito do ataque para avançado centro no decorrer dos quartos-de-final com os Países Baixos, ao mesmo tempo que Corinne Diacre tentava quebrar os teimosos detentores do troféu.
Rápida e habilidosa, Diani não foge de enfrentar as defesas e transformar uma situação aparentemente pouco promissora numa oportunidade clara para si ou para uma companheiro de equipa.
.