Guia das equipas do Women's EURO: Suécia
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022
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A selecção medalha de prata olímpica pretende terminar a espera de 38 anos por um segundo título europeu.
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Jogos do Grupo C
Sábado, 9 de Julho
Países Baixos - Suécia (20h00, Sheffield)
Quarta-feira, 13 de Julho
Suécia - Suíça (17h00, Sheffield)
Domingo, 17 de Julho
Suécia - Portugal (17h00, Wigan & Leigh)*
Horas de Portugal Continental
Como se qualificou: Vencedora do Grupo F (J8 V7 E1 D0 GM40 GS2)
Melhor no Women's EURO: Vencedora (1984)
Women's EURO 2017: Quartos-de-final
Jogadora-chave: Stina Blackstenius
Nos últimos anos, a reputação da Suécia passou de uma selecção difícil de bater para ser destaque nos Jogos Olímpicos jogando um futebol bonito. Peça fundamental nessa caminhada tem sido Blackstenius, que despontou nas camadas jovens da Suécia com 50 golos em 49 jogos e foi a estrela da vitória no EURO Feminino Sub-19 de 2015. No ano seguinte, marcou na final olímpica, quando a Suécia perdeu contra a Alemanha e assinou depois grandes golos a caminho da conquista da medalha de bronze no Campeonato do Mundo Feminino da FIFA de 2019. Marcou mais cinco em mais uma medalha de prata olímpica em 2021, pelo que parece bem lançada para atingir o pico no maior dos palcos neste Verão.
Jogadora a seguir: Hanna Bennison
De acordo com o Relatório Global de Transferências da FIFA para 2021, o valor mais alto pago pela transferência de uma jogadora no ano passado aconteceu em Agosto quando o Everton contratou ao Rosengård a centrocampista, então com apenas 18 anos. Bennison possui o toque de magia que pode alterar o rumo de um jogo e a ambição de trabalhar no duro para mostra o seu talento.
Seleccionador: Peter Gerhardsson
Antigo jogador e professor de Educação Física, Gerhardsson destacou-se mais como treinador de futebol masculino, principalmente durante um período no comando do Häcken de 2009 a 2016. Foi depois anunciado como substituto de Pia Sundhage como seleccionador feminino da Suécia após o EURO Feminino de 2017 e espera agora dar sequência ao bronze do Mundial Feminino de 2019 e à prata olímpica de 2021 com a conquista do ouro no Women's EURO 2022.
Táctica
Gerhardsson aposta no jogo ofensivo e inícios a toda a velocidade, possuindo um conjunto de jogadoras com flexibilidade para desempenharem várias funções. A experiente guarda-redes Hedvig Lindahl costuma actuar atrás de uma defesa de quatro elementos em 4-4-2 ou 4-3-3, enquanto Caroline Seger, a futebolista europeia mais internacional da história, desempenha um papel vital no centro do meio-campo, assim como Fridolina Rolfö e Sofia Jakobsson nas alas.
Historial
Vencedora do primeiro torneio feminino da UEFA em 1984, a Suécia chegou à final de várias grandes competições desde então, mas ainda não conquistou um segundo título. Depois de perder frente à Alemanha as finais do EURO Feminino de 2001 e do Mundial de 2003 devido à regra do golo de ouro, a Suécia não tem conseguido traduzir em títulos todo o talento de que dispõe, nomeadamente nas derrotas diante da Noruega nas meias-finais do EURO de 2005 e nos quartos-de-final quatro anos mais tarde. No entanto, o padrão mantém-se elevado e, nos últimos anos, as suecas conseguiram bons resultados – nomeadamente na inesperada conquista da prata olímpica em 2016, do bronze no Mundial de 2019 e nova prata olímpica em 2021, quando tiveram um desempenho brilhante e apenas foram batidas pelo Canadá no desempate por penáltis.