Neid rejubila com triunfo do trabalho
quarta-feira, 24 de julho de 2013
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Silvia Neid reconheceu que a Alemanha teve sorte, mas preferiu desfrutar da recompensa pelo trabalho, enquanto Pia Sundhage lamentou as oportunidades falhadas pela Suécia.
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Pia Sundhage, treinadora da Suécia
Estou muito orgulhoso pela forma como jogámos hoje. Demos o nosso máximo nos minutos finais, e apesar de nos ter faltado sorte, não fomos suficientemente boas no último terço. Não posso culpar os esforços das jogadoras e o apoio desta grande multidão. Queria que soubessem verdadeiramente o quanto o seu apoio significou para nós. Por isso é que pedi à equipa para dar uma volta ao relvado, de modo a agradecer ao povo sueco.
Consigo retirar aspectos positivos do estilo de jogo que praticámos ao longo do torneio. Ao meu lado está uma das melhores defesas-centrais da Europa, e estou muito feliz com as oportunidades que criámos. Estou orgulhosa daquilo que alcançámos, marcámos muitos golos, mas esta noite não conseguimos ser eficazes. Esta equipa ainda tem muito para dar.
É preciso lembrar que a Alemanha é uma equipa muito boa. Ainda assim, criámos diversas ocasiões, mas tomámos as decisões erradas no último terço do terreno. Quando devíamos ter rematado à baliza, passámos a bola, e vice-versa, por isso podíamos ter marcado alguns golos. Tentámos dar o nosso melhor, mas às vezes não resulta.
Silvia Neid, treinadora da Alemanha
Assisti a um jogo intenso, com duas equipas muito equilibradas, marcámos um golo mas podíamos ter feito o segundo. O adversário foi crescendo e tivemos sorte na parte final. Estou muito orgulhosa da minha equipa pela forma como jogou a nível ofensivo e defensivo. Neste momento estou feliz por termos garantido o apuramento para a final. É fantástico termos um dia a mais para descansarmos; dá-nos tempo suficiente para preparar a final e estudar o próximo adversário, seja ele qual for.
O momento-chave foi o jogo com a Itália. Não começámos em o torneio, somando quatro pontos na fase de grupos. A Itália foi um adversário difícil, mas controlámo-lo e ganhámos o jogo. A Suécia é um oponente muito diferente – mais interessada em praticar futebol – logo o jogo foi melhor, as jovens jogadoras ficaram encantadas por estarem nesta situação, e deu para ver que não tinham nada a perder. A pressão é uma parte muito importante do jogo, tal como fazer a transição entre defesa e ataque rapidamente. O nosso trabalho árduo deu frutos e fez-nos ganhar o jogo.
Na preparação para o torneio, divertimo-nos bastante a trabalhar juntas, com jovens jogadoras que são inteligentes, marcam golos e estão dispostas a aprender. Quando se conseguem resultados, é óbvio que o moral cresce. Diria a mesma coisa se tivéssemos perdido, pois todos neste grupo sabem ver as coisas como elas são. A Pia fez um excelente trabalho com uma grande equipa, conta com uma boa guarda-redes, mas não estou em posição para lhe dar conselhos. É dois anos mais velha do que eu, e acredito que vão realizar um bom Mundial.