UEFA Women's Champions League: jogadoras a observar na Jornada 1
sexta-feira, 4 de outubro de 2024
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Destacamos quatro talentos importantes no arranque da fase de grupos.
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A fase de grupos da UEFA Women's Champions League arranca na terça e quarta-feira com alguns clubes conhecidos, mas alguns nomes desconhecidos nos seus plantéis.
Destacamos três jogadoras de renome que se transferiram entre os principais clubes da competição no Verão e uma outra que efectuou a mudança um ano antes numa época marcada por uma lesão.
Lucy Bronze (Chelsea)
A vitória do Arsenal na Taça UEFA Feminina em 2006/07 continua a ser a única da Inglaterra na competição, com o Chelsea a ser o único outro finalista do país, em 2021/22. Em contrapartida, a lateral-direita inglesa Bronze tem cinco medalhas de campeã, três em igual número de épocas passadas no Lyon e mais duas nas duas últimas campanhas no Barcelona.
Familiarizada com a nova treinadora do Chelsea, Sonia Bompastor, e com a adjunta Camille Abily, que estiveram ambas com Bronze no Lyon, a antiga Jogadora do Ano da UEFA tem tido um início de carreira seguro no Chelsea, com destaque para a finalização contra o Crystal Palace que abriu a sua conta de golos pelos Blues. O Real Madrid, adversário de terça-feira, não é desconhecido para Bronze, uma vez que defrontou-o cinco vezes e o Barcelona venceu todas, com um saldo de golos de de 17-1.
Tabitha Chawinga (Lyon)
O Lyon de Bompastor venceu o Paris Saint-Germain para chegar à final de 2024, mas o clube da capital quase deu a volta no jogo de volta, quando Chawinga marcou o seu sexto golo na campanha europeia. Primeira jogadora do Mail a disputar a competição, Chawinga foi emprestada pela Universidade de Wuhan Jianghan, da China, e terminou como melhor marcadora da liga francesa, mas quando se mudou definitivamente para a Europa, no Verão, o destino foi o OL.
Chawinga tem estado com veia goleadora no Lyon, agora treinado por Joe Montemurro, acrescentando ainda mais poder de fogo a um ataque estelar que já conta com Melchie Dumornay, Kadidatou Diani, Lindsey Horan, Eugénie Le Sommer, Vicki Becho e a melhor marcadora de sempre da competição, Ada Hegerberg, isto apesar da saída de Delphine Cascarino. O Lyon chegou à 11ª final na temporada passada e não ficou muito longe de somar o seu oitavo título. A força, o ritmo e o poder de finalização de Chawinga podem levar o clube de volta ao topo da Europa, a começar pela visita do Galatasaray na terça-feira.
Ewa Pajor (Barcelona)
O Barcelona, por seu lado, não descansou à espera de uma época em que procura ser o segundo clube, depois do Lyon, a conquistar três títulos consecutivos ou a chegar a cinco finais seguidas. Para além de ter prolongado as ligações de Aitana Bonmatí e Alexia Putellas e da contratação de Kika Nazareth, do Benfica, o clube anunciou a chegada de Ewa Pajor, do Wolfsburg. A experiente goleadora polaca foi a melhor marcadora da competição em 2022/23, quando o Wolfsburg chegou à final, perdida para o Barcelona, apesar de um golo de Pajor. Nas suas nove épocas na Alemanha, conquistou 14 troféus e marcou 136 golos, não obstante ter sido fustigada com lesões.
A única coisa que lhe falta é um título da Champions League, apesar de ter disputado três finais e ter participado na caminhada de outra. Mas Pajor mostrou desde cedo a sua ambição no Barcelona, com dois golos no dia de estreia na Liga F, contra o Deportivo La Coruña, e um hat-trick diante do Granada, quando fez dupla com Caroline Graham Hansen de forma tão brilhante como quando ambas estavam no Wolfsburg. O Barcelona precisa de ambas em forma para defrontar o Manchester City na quarta-feira.
Pernille Harder (Bayern)
O Bayern também contratou uma estrela do Wolfsburg, Lena Oberdorf, mas uma lesão no ligamento cruzado do joelho sofrida em Julho, durante um jogo pela selecção da Alemanha, atrasou a estreia da médio pelo novo clube. No Verão passado, o Bayern contratou outra ex-jogadora do Wolfsburg, Pernille Harder, mas os primeiros meses após a sua chegada do Chelsea foram interrompidos por uma lesão e, embora ela tenha voltado aos relvados durante a segunda metade da campanha na fase de grupos da Champions League, não conseguiu marcar golos e acabou por falhar a fase a eliminar.
Harder voltou a marcar golos quando o Bayern conquistou o campeonato alemão – o seu nono título nacional em quatro épocas em quatro clubes diferentes – e começou 2024/25 em estilo semelhante, marcando três vezes contra o Hoffenheim. Nem Harder nem o Bayern têm um título da Champions League e a tentativa de corrigir isso começa na quarta-feira, em casa, contra o Arsenal, antigo rival interno de Harder.