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Frankfurt faz história

O ponto alto da sétima edição da Taça UEFA Feminina constituiu um momento decisivo da competição.

Frankfurt faz história
Frankfurt faz história ©UEFA.com

O ponto alto da sétima edição da Taça UEFA Feminina constituiu um momento decisivo da competição.

Em confronto na segunda mão da final, que se encontrava empatada 1-1, estavam as únicas equipas que haviam vencido a prova por mais do que uma vez: o 1. FFC Frankfurt e o Umeå IK. Ambos os conjuntos pretendiam tornar-se no primeiro a conquistar o troféu pela terceira ocasião. Na teceira final entre estas duas equipas, o jogo decorreu no antigo Waldstadion, que, antes de acolher o Mundial de 2006, recebera a primeira final da prova, em 2002, ganha pelo Frankfurt por 2-0. A equipa da casa viria a sair novamente triunfadora, ao vencer por 3-2 perante 27 640 pessoas, número que duplicou o anterior recorde de assistência.

Começaram a prova um número também recorde de 45 equipas participantes, sendo que dois dos conjuntos que iniciaram a competição na primeira pré-eliminatória viriam a atingir as meias-finais: o estreante Olympique Lyonnais e as italianas do ASD CF Bardolino Verona. Ambos mostraram a sua valia na segunda pré-eliminatória: o Bardolino empatou 3-3 com as campeãs do Arsenal Ladies FC, enquanto o Lyon bateu as norueguesas do  Kolbotn IL e empatou sem golos frente às dinamarquesas do Brøndby IF.

O Lyon continuou em estilo nos quartos-de-final, dando sequência ao nulo no Stade de Gerland frente ao Arsenal com um triunfo por 3-2 em Londres, que ditou o final da defesa do título para as inglesas. Quanto ao Bardolino, venceu o Brøndby no desempate por grandes penalidades, na Dinamarca, depois de ambas as mãos terem terminado com triunfos de 1-0 dos conjuntos visitantes. O Frankfurt encontrou bastantes problemas para levar de vencida as russas do WFC Rossiyanka, tendo os golos do triunfo em casa por 2-1, na segunda mão, sido os únicos da eliminatória. Por seu lado, o Umeå ultrapassou facilmente as belgas do FCL Rapide Wezemaal, estreantes nos quartos-de-final, com um total de 10-0.

As meias-finais, disputadas na Primavera, não podiam ter sido mais diferentes. Desta feita, foi o Umeå a passar por apuros ao empatar 1-1 em Lyon e 0-0 em casa, resultados que valeram o apuramento para a final mercê do golo apontado em França; ao invés, o Frankfurt derrotou o Bardolino por 4-2 e 3-0. Na final, o Umeå parecia estar em boa posição quando a brasileira Marta marcou logo aos 12 segundos do jogo realizado em casa, mas Conny Pohlers só demorou cinco minutos a empatar e colocou a sua equipa na frente da eliminatória antes da segunda mão. Pohlers voltaria a marcar aos 55 minutos, mas Lisa Dahlqvist reduziu de penalty. Contudo, um livre directo Petra Wimbersky selou a conquista da prova, que significou a desforra do Frankfurt por ter perdido a final de 2004 frente ao Umeå, de nada valendo o golo de Frida Östberg na ponta final.

No final do encontro, o director-geral do Frankfurt, Siegfried Dietrich, afirmou: "Este talvez seja um dos momentos mais importantes da minha carreira de dirigente. Foi mais do que um jogo fantástico. Há 15 anos, jogávamos às vezes perante 500 pessoas e as pessoas iriam rir-se de nós se falássemos de uma assistência com números como os de hoje".