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Equipa do Torneio do Campeonato da Europa de Sub-19 de 2025

Cinco jogadores dos Países Baixos, vencedores do torneio, fazem parte da escolha oficial da fase final de 2025.

O Grupo de Observadores Técnicos da UEFA confirmou a sua Equipa do Torneio para o Campeonato da Europa de Sub-19 de 2025, realizado na Roménia.

A equipa inclui cinco jogadores da selecção vencedora dos Países Baixos, além de três elementos da vice-campeã Espanha e outros três da semifinalista Alemanha.

Guarda-redes: Joeri Heerkens (Países Baixos)

Heerkens impressionou o Grupo de Observadores Técnicos da UEFA, quer os Países Baixos estivessem com ou sem a posse de bola. O nº1 neerlandês sofreu apenas três golos em todo o torneio, mas quando a equipa de Peter van der Veen quis construir a partir da retaguarda, o controlo, a distribuição e a tomada de decisões de Heerkens permitiram-lhe fazê-lo de uma forma que parecia ser mais um jogador de campo.

Defesa: Givairo Read (Países Baixos)

Read, capitão dos Países Baixos, pode não ter sido eleito o Jogador do Torneio, mas esteve em grande destaque na final, com as suas investidas pela lateral direita difíceis de serem contidas pela Espanha. As movimentações ofensivas de Read foram importantes e teria feito três assistências na competição se o seu cruzamento rasteiro para o único golo da final tivesse sido desviado pelo atacante Don-Angelo Konadu e não pelo guarda-redes espanhol Raúl Jiménez.

Defesa: John Martín (Espanha)

Muito forte física e tecnicamente, Martín esteve constantemente determinado a impedir que a sua equipa sofresse golos, mas também provou ser uma ameaça na área adversária devido ao seu bom jogo aéreo. O golo que conseguiu na sequência de um canto na vitória da Espanha sobre a Roménia, por 3-1, no Grupo A, foi exemplo disso mesmo, num dos seis remates que fez à baliza adversária no torneio.

Defesa: Dies Janse (Países Baixos)

Janse foi quase totalista na lateral esquerda da selecção dos Países Baixos que conquistou o seu primeiro título neste escalão, tendo sido titular em quatro dos cinco jogos. Com 1,96 metros de altura, o jovem jogador do Ajax tem uma estrutura imponente, mas a sua capacidade de ultrapassar a pressão e depois mudar o jogo com precisão contribuiu também para que sofresse o recorde igualado de sete faltas entre os defesas, isto quando os avançados adversários tentavam impedi-lo de sair a jogar.

Defesa: Daniel Muñoz (Espanha)

O mais ofensivo dos dois laterais espanhóis, Muñoz soube quando apoiar o ala à sua frente, criando situações de dois contra um para o lateral-direito adversário e combinando bem com os companheiros de equipa em zonas avançadas. Muñoz esteve envolvido na construção do terceiro golo da Espanha na emocionante vitória por 6-5 no prolongamento contra a Alemanha nas meias-finais e contribuiu para que a equipa de Paco Gallardo fizesse o maior número de 89 remates na Roménia.

Médio: Winners Osawe (Alemanha)

Osawe impressionou igualmente os Observadores Técnicos presentes na Roménia, servindo de âncora ao meio-campo da Alemanha na sua caminhada até às meias-finais. Quase todas as jogadas passaram pelo alto, potente e disciplinado nº6, que também teve um papel importante na defesa – principalmente contra a Espanha, nas meias-finais, quando baixou para defesa-central durante o prolongamento, numa altura em que três dos quatro defesas titulares já tinham saído.

Médio: Kees Smit (Países Baixos)

Smit foi eleito Jogador do Torneio pelos Observadores Técnicos. Os seus quatro golos em cada um dos jogos que levaram a equipa até à final, que o fizeram melhor marcador do torneio, em igualdade, são uma das razões para isso. O drible, a criatividade, a movimentação astuta e a inteligência de jogo de Smit foram inigualáveis e renderam-lhe comparações com Kevin De Bruyne quando era jovem.

Médio: Tygo Land (Países Baixos)

A movimentação inteligente de Smit abriu espaço para Read provocar o golo da vitória na final contra a Espanha, mas foi Land quem fez o passe para o capitão, depois de também ter rematado à trave na final. Land e Smit trabalharam bem em conjunto, e as suas combinações no meio-campo ajudaram os Países Baixos a ser dominadora em todos os jogos que disputou.

Avançado: Pablo Garcia (Espanha)

Com quatro golos, Garcia foi um dos melhores marcadores torneio e contribuiu ainda com duas assistências, fazendo dele, em termos estatísticos, o jogador mais influente da Roménia, a par dos alemães Said El Mala e Max Moerstedt. Com 22 remates, Garcia ficou a poucos centímetros de ser o goleador-mor da competição. Quatro desses tentos foram marcados na vitória da Espanha sobre a Alemanha, por 6-5, nas meias-finais, sendo que o primeiro deles aconteceu de canto directo. A sua criatividade impressionou, assim como a sua capacidade para ainda encontrar força e velocidade no prolongamento.

Avançado: Max Moerstedt (Alemanha)

A liderar o ataque desta selecção está Moerstedt, nº9 da Alemanha e que foi um problema para as defesas adversárias, como atestam as 13 faltas sofridas no torneio. A altura e a mobilidade de Moerstedt ajudaram-no a segurar as jogadas e a levar os companheiros para as fases de ataque, além de que mostrou boa movimentação e faro pelo golo – seja marcando com o pé direito, esquerdo ou de cabeça. Não conseguiu marcar na final, depois de ter feito um hat-trick contra a Espanha nas meias-finais.

Avançado: Said El Mala (Alemanha)

Tal como Garcia e Moerstedt, El Mala terminou com seis participações directas em golos na Roménia. O extremo-esquerdo alemão foi agressivo em situações de um contra um e, depois de driblar o lateral-direito adversário, mostrou-se igualmente confiante para rematar ou fazer um passe para um companheiro, sempre com decisões acertadas. Capaz de driblar e finalizar com os dois pés, El Mala encontrou igualmente espaço na área quando os ataques da Alemanha não partiam do seu lado do campo.

A análise e as ideias dos Observadores Técnicos constituirão a base de um relatório técnico do torneio, que estará disponível no fim do ano em uefatechnicalreports.com.