Peixe orgulhoso, Batelli deliciado com resposta francesa
quinta-feira, 21 de julho de 2016
Sumário do artigo
Emílio Peixe mostrou-se orgulhoso com a prestação de Portugal apesar da derrota nas meias-finais ante uma França que mostrou "grande força mental", segundo o seleccionador Ludovic Batelli.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
Emílio Peixe, seleccionador de Portugal
Foi um jogo difícil para nós. Os nossos jogadores terminaram a partida sem energias. A França é uma equipa muito forte e conta com jogadores que já actuam pelos melhores clubes do país, mas nós não fomos piores do que eles. Simplesmente não conseguimos aproveitar as oportunidades de que dispusemos.
Tivemos uma excelente prestação e representámos muito bem o nosso país. O trabalho que fizemos com a esta selecção, não apenas neste torneio mas ao longo destes últimos anos, foi fantástico. Estamos tristes por não termos conseguido passar à final e não termos, assim, possibilidade de discutir o troféu, mas podemos estar orgulhosos pela qualidade que apresentámos e por termos dado boa conta de nós.
Este torneio era muito importante e constituiu um passo importante para estes jogadores. Não são todos os que têm o privilégio de participar em jogos como este. Neste momento estamos, naturalmente, tristes por termos perdido, mas mostrámos a qualidade do futebol português.
[PHOTO src="2392345" size="smallLandscape" align="Right" caption=" Amine Harit celebra"
Ludovic Batelli, seleccionador da França
Estivemos muito bem ao conseguirmos responder tão depressa ao golo madrugador que sofremos. Não começámos mal, foi apenas uma desatenção. Mas mostrámos a nossa força mental ao recuperarmos assim tão bem.
Foi importante termos restabelecido rapidamente a igualdade e não irmos para o intervalo em desvantagem. Depois, marcar o segundo e o terceiro golo num curto espaço de tempo, com cerca de 15 minutos para jogar, garantiu-nos a vitória e terminámos o jogo muito fortes.
É um orgulho para nós estarmos na final – esta é uma equipa cheia de recursos voltou a mostrar isso com a forma como jogou e com o resultado que alcançou. Este triunfo dá-nos muita confiança.
Foi a vitória sobre a Holanda que nos permitiu estar aqui – não é fácil ultrapassar um grupo depois de perder o primeiro jogo. A Holanda também tinha uma excelente equipa e derrotá-la daquela forma deixou-nos confiantes. Temos uma forte organização defensiva e essa é a base que nos dá possibilidade de atacar.
O derradeiro jogo da fase de qualificação, contra a Sérvia, foi onde esta equipa percebeu realmente aquilo de que é capaz. Perante um grande adversário apoiado por 12 mil espectador, alcançámos uma merecida vitória por 1-0. Isso uniu muito esta equipa. Tivemos uns maus dez minutos contra a Inglaterra, na estreia nesta fase final, mas tirando isso temos estado excelentes.