Espanha bate França nos penalties
sexta-feira, 13 de julho de 2012
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Espanha 3-3 França (ap, 4-2 nos penalties)
Com o guarda-redes Kepa Arrizabalaga e Gerard Deulofeu a serem os heróis nos penalties, a campeã Espanha apurou-se para a terceira final seguida.
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A Espanha agendou a repetição da final de 2007 do Campeonato da Europa de Sub-19, frente à Grécia, apesar de ter sido necessário o desempate por penalties para a equipa de Julen Lopetegui finalmente bater a França numa meia-final épica.
O primeiro golo do embate emocionante aconteceu aos 26 minutos, quando Samuel Umtiti pôs a França, vencedora em 2010, em vantagem, mas a campeã deu a volta ao marcador após o intervalo, através de Gerard Deulofeu e do suplente Paco Alcácer. O empate de Umtiti, nos descontos, levou o jogo para prolongamento e parecia destinado a terminar com a vitória da Espanha quando Deulofeu marcou a oito minutos do fim. Mas Paul Pogba forçou novo empate cinco minutos depois.
Isso deixou a decisão sobre o vencedor para os penalties e, apesar de José Campaña ter atirado à barra no primeiro remate da Espanha, Kepa Arrizabalaga defendeu os remates de Umtiti e Geoffrey Kondogbia. Deulofeu converteu o remate vitorioso e apurou a sua equipa para a final pelo terceiro ano consecutivo.
Da última vez que as duas equipas se defrontaram, num amigável realizado em Paris, em Fevereiro, a Espanha marcou logo no primeiro minuto – partida que a "la rojita" venceu por 2-1 – e quase repetiu o feito, com o forte cabeceamento de Derik Osede, a livre de José Campaña, a rasar a barra.
Invicta nos últimos oito jogos oficiais na categoria Sub-19, a Espanha voltou a estar perto do golo, por intermédio de Jesé Rodríguez. Regressado de castigo, o melhor marcador do torneio obrigou Alphonse Aréola a excelente defesa, com um remate à queima-roupa.
No entanto, a França de Pierre Mankowski foi a primeira equipa a apurar-se para as meias-finais na Estónia, e mostrou o porquê aos 26 minutos. Umtiti aproveitou uma bola solta, após Derik Osede ter bloqueado o cabeceamento de Pogba, no seguimento de um canto de Jean-Christophe Bahebeck.
Foi a primeira vez que a equipa de Lopetegui se viu em desvantagem no torneio, e o treinador respondeu com a entrada de Paco. A alteração produziu efeitos imediatos, com o avançado do Valencia CF, que bisou frente à República Checa, na final de 2011, beneficiando da corrida e consequente passe a isolar de Deulofeu; o avançado desfeiteou Aréola com frieza.
O avançado do FC Barcelona, Deulofeu, rapidamente voltou a causar problemas à defesa francesa, progredindo no terreno e disparando forte à base do poste. A Espanha fez o seu domínio territorial contar aos 78 minutos, com Paco a concluir um cruzamento de Alejandro Grimaldo no lado esquerdo com um remate à meia-volta.
Não pela última vez, a França recusou-se a ceder e, em mais um canto, voltou a empatar, no primeiro minuto do tempo de compensação. Umtiti voltou a estar no sítio certo para marcar, à boca da baliza, depois de um passe de Axel Ngando ter causado confusão na área.
O prolongamento trouxe mais emoção. Aos 22 minutos, Jesé iniciou um contra-ataque que passou por Paco e terminou nos pés de Deulofeu, que calmamente picou a bola por cima dos guarda-redes e fez o 3-2.
Mas a França ainda não tinha dito a última palavra, e empatou aos 117 minutos. Alassane Plea bloqueou um alívio de Jesé e a bola foi parar a Lucas Digne, que cruzou largo para o segundo poste, onde Pogba encostou para golo. No entanto, os gauleses não resistiram aos penalties.