Vitinha sobre o desafio de Portugal frente à Alemanha, a relação entre os jogadores e o desejo de mais títulos
quarta-feira, 4 de junho de 2025
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"O vínculo que temos é fundamental", disse Vitinha à UEFA enquanto Portugal se prepara para a fase final da UEFA Nations League.
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Vencedor da edição inaugural da UEFA Nations League, em 2019, Portugal tenta agora tornar-se no primeiro bicampeão, após uma eliminatória emocionante frente à Dinamarca, ganha por 5-3, que garantiu a presença nas meias-finais.
Em entrevista à UEFA antes de defrontar à anfitriã Alemanha em Munique, o influente médio Vitinha, que se sagrou campeão da UEFA Champions League 2024/25 precisamente na cidade alemã, fala sobre como ele e alguns os colegas cresceram juntos e o desejo de imitar o feito da selecção lusa há seis anos.
Sobre o duelo com a Alemanha
É sempre diferente quando em torneios internacionais se defronta uma equipa que ainda por cima joga em casa, e esse factor certamente vai tornar as coisas mais difíceis para nós. No entanto, consideramo-nos uma das melhores selecções, por isso estamos prontos para enfrentar estes desafios e vamos estar prontos para este jogo. Valorizamos muito estar na fase final e a forma como lutámos frente à Dinamarca na eliminatória é prova disso. Estamos felizes por termos conseguido mas agora segue-se mais um jogo difícil, em que precisamos de estar no nosso melhor nível para vencer.
Sobre a ligação que existe entre os jogadores
Muitos de nós passaram pelas várias selecções jovens, conhecemo-nos há muito tempo, e no meu caso até me cruzei com outros jogadores noutros clubes e agora somos colegas na selecção. A ligação que temos é fundamental, assim como o percurso que fizemos juntos desde que estávamos nas selecções jovens. É fundamental para em campo nos entendermos e para a nossa dinâmica. Desempenhei um papel importante nos Sub-19 e Sub-21, e quando isso acontece penso que se chega à selecção principal mais preparado. Estou feliz com a forma como as coisas têm evoluído desde então.
Sobre ter sido colega do guarda-redes Diogo Costa em criança
Foi numa equipa da Vila das Aves e nós éramos apenas crianças. Divertíamo-nos muito a jogar futebol, e tanto eu como ele estávamos longe de imaginar que chegaríamos a este nível. Nem fazia sentido sonhar com isso, porque acho que tínhamos apenas sete anos. Estávamos apenas a divertir-nos, e acho que o Diogo nem era guarda-redes naquela altura, mas sim avançado. É incrível que ambos tenhamos chegado tão longe e temos orgulho em ser peças-chave da selecção. É crucial, naquela idade, deixar as crianças divertirem-se, entreterem-se e cultivarem a paixão por jogar futebol. Esse foi um aspecto fundamental para que atingíssemos o nível profissional.
Sobre o seu papel na equipa
Tento fazer o que me pedem e o que é necessário na posição em que jogo. Às vezes consigo, outras não, mas dou sempre o meu melhor. Estou feliz por me ter consolidado nesta posição e agora preciso de continuar assim, continuar a dar o meu melhor para me manter na selecção e ajudar o meu país. Depois do trabalho que fiz e dos resultados que obtive, obviamente que queria estar nesta situação. Podia não ter acontecido, mas felizmente aconteceu, e agora quero continuar assim e continuar a ajudar a minha selecção.
Sobre o desejo de sucesso na Nations League
Seria muito importante. Frente à Dinamarca, a vontade de vencer e chegar à fase final foi o reflexo dos nossos desejos e objectivos. Queremos muito ganhar um troféu para Portugal, não só para a geração mais nova, mas também para os veteranos. Se lhes perguntar, também têm um desejo enorme de vencer.