Dani Olmo fala da Itália, da UEFA Nations League do treinador Luis de la Fuente
segunda-feira, 12 de junho de 2023
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"O fracasso vem de desistir e não de tentar", disse o médio-atacante da Espanha, agora comandada pelo seu antigo treinador nos Sub-21, Luis de la Fuente, de quem espera poder repetir na fase final da UEFA Nations League o sucesso que teve nas camadas jovens.
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O médio-atacante Dani Olmo percorreu um caminho sinuoso rumo aos principais escalões do futebol europeu. Quando era jovem, trocou a sua Espanha natal pela Croácia, país onde aprendeu muito durante cinco anos de passagem pelo Dínamo Zagreb antes de ingressar no Leipzig, o seu actual clube.
Internacional 30 vezes pela Espanha, Olmo jogou sob o comando do novo técnico da selecção principal, Luis de la Fuente, nas equipas Sub-21 e olímpica, e espera agora que o novo timoneiro possa trazer uma mentalidade vencedora semelhante à da La Roja, que inicia a sua campanha na UEFA Nations League contra a Itália, país que afastou os espanhóis no desempate por penáltis nas meias-finais do UEFA EURO 2020.
A derrota frente a Itália nos penáltis no EURO 2020
Merecíamos muito mais pela forma como jogámos. A Itália foi uma das melhores equipas do torneio e acabou por vencer. Mas aprendemos com tudo. Isso ajudou-nos a melhorar para o Campeonato do Mundo. Saímos de cabeça erguida deu-nos mais experiência, pois ainda somos todos muito jovens. Temos de continuar. Isto ainda não acabou.
Se ficaria feliz em marcar um penálti contra a Itália, apesar de Gianluigi Donnarumma ter defendido a minha tentativa naquele desempate do EURO? Estou confiante, e quero sempre marcar um penálti. Foi uma pena aquele [que falhei] nas meias-finais contra a Itália. Saiu muito por cima, mas aprendi com isso, e tenho de continuar a tentar porque o fracasso vem de desistir e não de tentar. Esta frase parece tirada de um livro, mas é assim mesmo.
Os cinco anos na Croácia com o Dínamo Zagreb
Cheguei ao clube muito jovem, com apenas 16 anos e saí com 21. Cresci muito lá; aprendi muito com eles – com a sua mentalidade e ambição. Foi isso que trouxe, entre outras coisas: aquela fome de ganhar.
Sempre quis vencer, e quando estamos no país e jogamos profissionalmente, vê-se a rivalidade que existe entre os clubes e também na selecção e também quando jogo nas competições europeias. Resumindo, é sempre uma mentalidade vencedora.
O treinador da Espanha, Luis de la Fuente
Tive a sorte de trabalhar com ele nos Sub-21 e com muitos jogadores que estão aqui hoje, e conseguimos vencer aquela competição [em 2019], depois estivemos nos Jogos Olímpicos [em 2020] , e agora estamos aqui na selecção principal. No final, temos de continuar a trabalhar. Ninguém nos vai dar nada de graça. E ele diz-nos isso; mesmo que nos conheça bem, espera muito de nós, aliás como toda a gente. Essas expectativas são sempre boas para o grupo.
É um treinador direto, que olha sempre para a frente. Sabe o que quer, quer atacar e tem as coisas claras na sua cabeça. Ele transmite-nos as suas ideias com muita clareza e cabe-nos simplesmente fazer o que ele nos diz. Nos Sub-21 ganhámos o título, nos Jogos Olímpicos ganhámos a medalha de prata e queremos continuar a vencer na seleção principal.