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Denzel Dumfries fala da UEFA Nations League, de Roterdão e dos colegas croatas

"Ainda estamos a evoluir, mas também temos uma equipa muito talentosa", afirmou o defesa-direito, numa altura em que os Países Baixos enquanto a Holanda tenta desestabilizar a Croácia na UEFA Nations League.

 Denzel Dumfries está pronto para dar mais um passo em frente em Roterdão
Denzel Dumfries está pronto para dar mais um passo em frente em Roterdão AFP via Getty Images

A fase final da UEFA Nations League vai fazer com que o defesa-direito neerlandês Denzel Dumfries regresse a Roterdão, de onde é natural. O jogador do Inter olha para trás e lembra quão longe chegou antes de os anfitriões defrontarem a Croácia nas meias-finais.

Oriundo do modesto Barendrecht, Dumfries fez alguns jogos por Aruba, mas soube sempre que o seu destino estava na selecção dos Países Baixos. Depois de passar por Sparta Roterdão, Heerenveen e PSV, o atleta de 27 anos foi finalista vencido da UEFA Champions League pelo Inter esta época, mas espera ter agora uma segunda oportunidade para conquistar um troféu na sua cidade-natal.

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Defrontar a Croácia nas meias-finais

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Claro que conheço muito bem dois jogadores da Croácia, Ivan Perišić e [Marcelo] Brozović [com quem joga no Inter]. Vai ser um jogo muito especial, ignorando o facto de que o nosso objectivo comum é chegar à final.

A Croácia tem uma equipa fantástica com excelentes jogadores. Saem-se sempre bem nos grandes torneios. Ficaram em terceiro lugar no último Campeonato do Mundo. É uma equipa muito difícil de defrontar. Ainda estamos a evoluir, mas também temos uma equipa muito talentosa e com muita qualidade individual, que pode ser decisiva. Vai ser um grande jogo, mas temos que vencer.

Jogar a Nations League em Roterdão

É especial? Sim, claro. Sem ofensa a Amesterdão, mas o De Kuip tem uma atmosfera fantástica.

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O início tardio

Sempre acreditei que conseguiria ser jogador de futebol profissional. No entanto, sabia que o meu caminho rumo a esse objectivo seria um pouco diferente da maioria dos jogadores profissionais, mas sempre tive a convicção de que iria conseguir. Estou feliz e sinto-me abençoado por poder estar nestes palcos.

Quando tinha 17 anos, joguei duas vezes pela selecção de Aruba. Eu jogava pelo [BVV] Barendrecht na altura, pelos Sub-18. Inesperadamente, recebi um e-mail da Federação de Futebol de Aruba a dizer que me queriam convidar para participar em dois amigáveis da selecção. Liguei imediatamente para a KNVB [Federação Neerlandesa de Futebol] para perguntar se isso era possível e se eu ainda poderia jogar pelos Países Baixos depois disso.

Eles verificaram e disseram que não havia problema, por isso fui para Aruba e joguei as duas partidas. Foi uma boa experiência para quem jogava no Barendrecht e ainda estava na escola. Mas eu já sabia que esse não seria o meu destino final.

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É verdade. Sempre tive essa forte convicção. Nunca foi um sonho, mas um objectivo; algo que eu tinha de conseguir. E ao longo do caminho, começamos a traçar o nosso caminho mais detalhadamente. Vemos o que precisamos de melhorar para uma determinada direcção e assim ser mais fácil. Mas sempre fui adepto da selecção neerlandesa e sabia que um dia faria parte dela.

Se escrevi mais alguma coisa? Anotei muitas coisas. Especialmente os passos na minha carreira que precisava dar. Certos clubes. Não correu exactamente como planeei, mas o meu destino final foi o que escrevi naquela parede.