Unai Emery sobre o reencontro com o Arsenal na UEFA Europa League

Tricampeão da UEFA Europa League com o Sevilha, Unai Emery vai tentar isolar-se de Giovanni Trapattoni e tornar-se no técnico mais titulado da competição.

O treinador de 49 anos esteve na final da UEFA Europa League de 2019 com o Arsenal, mas perdeu por 4-1 frente ao Chelsea em Baku. Agora vai enfrentar a antiga equipa ao serviço do Villarreal, que ambiciona alcançar a sua primeira final europeia. Emery falou com o UEFA.com sobre estes duelos nas meias-finais.

Sobre a passagem pelo Arsenal

"O Arsenal é reconhecido no Mundo inteiro e eu tive a felicidade de ser seu treinador, apesar de a aventura não ter terminado como eu queria. Guardo óptimas memórias da minha passagem pelo clube, bem como de grandes momentos em campo, como por exemplo o apuramento para a final da Europa League e a preparação desse jogo.

Sobre os jogadores dos "gunners"

"Ainda lá estão muitos jogadores com quem convivi, alguns deles estavam no início de carreira, como é o caso do Bukayo Saka, que se estreou comigo e é agora um jogador fulcral. Para além dos jogadores que são pilares da equipa, destaco também o [Nicolas] Pépé, que está cada vez mais ambientado ao clube e mais confiante, como se tem visto nas últimas exibições neste torneio.

Sobre Mikel Arteta

"O [Mikel] Arteta está a colocar a sua própria marca na equipa, e isso vê-se na forma como jogam. Dá também para perceber que está a resgatar a tradição que o Arsenal tinha de praticar futebol atractivo.

"O facto de ter começado como adjunto de Pep Guardiola também o ajudou bastante nesta nova carreira. O Arsenal é um bom sítio para se começar e ganhar experiência, ainda para mais tem a vantagem de ter representado o clube como jogador e ter sido orientado por Arsène Wenger, um treinador que ficou na história do Arsenal e com quem certamente aprendeu várias coisas.

Sobre o que esperar desta meia-final

Quando está em forma, o Arsenal é uma equipa fantástica. Mas o Villarreal também. Por isso em termos de confiança, exigência e respeito pelo adversário, esta meia-final será plena de emoção e com as duas equipas a darem o seu melhor para seguir em frente.

Apesar de gostar do Arsenal, vou colocar o sentimentalismo de lado, pois quero ganhar por mim, por ser competitivo, e também pelo Villarreal, que é o clube que defendo agora. Vou dar o melhor de mim para garantir que é o Villarreal quem segue em frente.