O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Sevilha esmaga Boro na final

Middlesbrough FC 0-4 Sevilla FC
O conjunto espanhol conquistou a Taça UEFA, ao bater na final o Middlesbrough, averbando o seu primeiro troféu nas competições europeias.

O Sevilla FC conquistou esta quarta-feira a Taça UEFA da época 2005/06, ao bater na final o Middlesbrough FC, por 4-0, averbando o seu primeiro troféu nas competições europeias.

Sem surpresas
Apesar de recentemente ter fracturado um osso da face, o guarda-redes Mark Schwarzer actuou de início no Middlesbrough, enquanto Stewart Downing ocupou a faixa esquerda do meio-campo dois dias depois de saber que integra a lista de convocados de Inglaterra para o Campeonato do Mundo da Alemanha. Quanto ao Sevilha, o técnico Juande Ramos efectuou apenas uma mudança em relação à equipa que actuou na segunda mão da meia-final com o FC Schalke 04, entrando Javi Navarro (regressou após castigo) para o lugar Aitor Ocio.

Começo auspicioso
O primeiro sinal de perigo foi criado pela formação espanhola, logo aos dois minutos, após um remate de Daniel Alves. O disparo do brasileiro saiu ao lado da baliza de Schwarzer, que esta noite actuou com uma máscara de protecção. O Boro respondeu de pronto e aos seis minutos Fábio Rochemback testou os reflexos de Palop após a cobrança de um livre. Ainda assim, pertenceu aos espanhóis o domínio inicial do encontro, com a defesa inglesa a sentir algumas dificuldades, tal como aconteceu aos oito minutos, após desmarcação de Adriano pelo lado esquerdo. A defesa do Boro afastou para canto, com a bola a passar muito perto do poste de Schwarzer.

Golo com sabor a Brasil
Aos 24 minutos, foi a vez do ex-portista Luís Fabiano tentar a sua sorte fora da área, mas o remate do brasileiro foi facilmente travado pelo guardião do Middlesbrough. Foi como que um aviso de Fabiano, que, dois minutos volvidos, colocou a sua equipa em vantagem. Daniel Alves efectuou um cruzamento milimétrico do lado direito e o cabeceamento de Fabiano - livre de marcação -, só parou no fundo das redes inglesas, com a bola a tocar ainda no poste.

Sevilha controla
À passagem da meia-hora, Adriano poderia ter aumentado a vantagem dos andaluzes, mas o seu disparo saiu ligeiramente por cima, numa fase em que o conjunto liderado por Steve McClaren não conseguia descobrir os caminhos para a baliza espanhola. O Sevilha, com mais tempo de posse de bola, ia controlando a partida, revelando-se mais coeso e perigoso na frente de ataque, uma constante no decorrer da primeira parte.

Alterações ao intervalo
McClaren lançou o italiano Maccarone no início do segundo tempo, na tentativa de dar a volta aos acontecimentos, ao passo que o técnico dos sevilhanos optou pela entrada de Kanouté para o lugar de Saviola, apagado nos primeiros 45 minutos. O conjunto espanhol voltou a entrar melhor em jogo, criando um lance de muito perigo logo aos 49 minutos, com novo remate de Adriano, que passou muito perto do alvo.

Boro desperdiça
Aos 51 minutos, o Boro desperdiçou a melhor ocasião para bater Palop, por intermédio de Mark Viduka, após livre de Rochemback. O remate do australiano foi travado com dificuldades pelo guarda-redes do Sevilha. Aos 59 minutos, Maccarone poderia ter igualado a contenda, com um cruzamento-remate no lado direito. Palop não arriscou e cedeu canto. A equipa inglesa ia tentando chegar ao empate e Jimmy Floyd Hasselbaink deixou o aviso aos 67 minutos, na marcação de um livre directo. Contudo, a bola passou ligeiramente ao lado.

Maresca decisivo
O Boro arriscou tudo e, à passagem dos 70 minutos, Steve McClaren colocou em campo Yakubu, formando uma frente de ataque composta por quatro elementos. A 15 minutos dos 90, Viduka atirou ao lado, após assistência de Jimmy, mas o Sevilha sentenciou o encontro aos 78 minutos, por intermédio de Maresca. Os espanhóis aproveitaram da melhor forma o balanceamento do Boro e Jesús Navas, com espaço no lado direito, assistiu Kanouté, que rematou para uma defesa de recurso de Schwarzer. O esférico sobrou para o italiano Vicenzo Maresca, que não teve dificuldades em fazer o 2-0. Maresca viria a tornar-se no homem do jogo, ao fazer o 3-0 a sete minutos dos 90, após alívio da defesa inglesa. O remate colocado do italiano, de pé esquerdo, não deu hipóteses a Schwarzer. O Sevilha ainda teve tempo para fazer o 4-0, por intermédio de Kanouté (após novo remate de Maresca), numa ponta final de sonho para os sevilhanos.