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Simeone elogia equipa e destaca Falcao

Diego Simeone elogiou os jogadores do Atlético de Madrid por mostrarem "do que são capazes" no triunfo sobre o Athletic de Bilbau, e elogiou o atacante Falcao, autor de dois golos.

Diego Simeone comemora com Falcao
Diego Simeone comemora com Falcao ©Getty Images

Diego Simeone, treinador do Atlético 
Vencer é sempre fantástico. Como jogador, desfrutamos mais porque estamos no relvado, podemos correr, gritar. Como treinador temos que ser comedidos. Sabemos que é o momento dos jogadores. Estou orgulhoso dos meus atletas, feliz pelo público do Atlético e grato às pessoas que confiaram em nós desde que fui contratado [em Dezembro].

Sabíamos que, em alguma altura, teríamos que renunciar à bola e dar-lhes a sua posse, mas, com quatro jogadores no ataque, podíamos punir o Athletic com um passe para diante. Ajudou-nos termos sido tão concretizadores. A partir daí ganhámos mais força. Esta noite mostrámos aquilo que é o Atlético: uma equipa rápida, forte defensivamente e estou muito orgulhoso deste feito.

Os grandes jogadores correm riscos porque têm experiência, mas, se não conseguirem colocar as vitórias anteriores de lado e não se entusiasmarem [com uma final], a sua experiência não contará para nada. O Falcao é o melhor exemplo – ele "esqueceu" o que fez no ano passado e, por causa disso, pôde viver o momento de hoje. Conheço-o desde criança – foi meu jogador no River [Plate, em 2008], vencemos uma Liga juntos. Adoro-o como pessoa e admiro-o. Não há limites para a sua ambição.

O Diego é um jogador que faz a diferença – se ele estiver a jogar bem, tens hipóteses de ganhar. Temos de tentar chegar à UEFA Champions League para ver se ele fica connosco [uma vez que se encontra, actualmente, emprestado].

Marcelo Bielsa, técnico do Athletic 
Não esperávamos este resultado e não esperava uma diferença tão contrastante entre aquilo que julgávamos poder fazer e aquilo que acabou por suceder. O factor decisivo foi que eles conseguiram jogar o tipo de futebol que pretendiam e nós fizemos o oposto – essa foi a grande diferença.

Queríamos jogar no nosso estilo e não o conseguimos. Eles fizeram o que queriam para chegar ao triunfo, pelo que me sinto pessoalmente responsável. Não se pode falar em consolo. É completamente natural que os jogadores se sintam assim quando não atingimos o nosso objectivo – é claro que estão devastados.

A margem da sua vitória não foi merecida, pois a diferença foi exagerada – não foi proporcional àquilo que testemunhámos. O que se passou no relvado foi, do meu ponto de vista, que eles marcaram três golos em oito oportunidades. Nós tivemos nove ocasiões e não aproveitámos nenhuma.

O que lamento é que a diferença [no rendimento] que vimos no relvado não é a diferença que existe. Não defendemos bem, não fomos eficazes no ataque e fomos bem menos do que aquilo que podemos ser. E isso é claramente da minha responsabilidade.