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Marselha - Atlético: forma, caminho até à final, jogadores-chave

O UEFA.com olha para as forças e fraquezas dos finalistas, para quem poderá decidir a final e para o histórico.

O Marselha festeja a passagem à sua primeira final europeia desde 2004
O Marselha festeja a passagem à sua primeira final europeia desde 2004 ©AFP/Getty Images

História até agora

Marselha: O Marselha tem como que realizado duas campanhas distintas desde que entrou em cena na prova, na já longínqua terceira pré-eliminatória. Fora de casa, em nove jogos conseguiu apenas uma vitória e somou cinco derrotas pela margem de um golo. Em casa, porém, esteve praticamente irresistível, com oito vitórias e um empate 0-0 em nove jogos.

A fantástica recuperação do OM frente ao Leipzig

Caminho para a final
Terceira pré-eliminatória: 4-2 no total frente ao Oostende (BEL)
"Play-off": 4-1 tot v Domžale (SVN)
2º Grupo I
16 avos-de-final: 3-1 no total frente ao Braga (POR)
Oitavos-de-final: 5-2 no total frente ao Athletic (ESP)
Quartos-de-final: 5-3 no total frente ao Leipzig (GER)
Meias-finais: 3-2 (após prolongamento) no total frente ao Salzburgo (AUT)

Atlético: Eliminado na fase de grupos da UEFA Champions League, o Atlético lançou-se com determinação na conquista do seu terceiro título na UEFA Europa League. Copenhaga e Lokomotiv Moscovo foram eliminados sem grandes dificuldades, antes de triunfos em eliminatórias bem mais equilibradas ante Sporting e Arsenal.

Costa põe fim às esperanças do Arsenal

Caminho para a final
Proveniente da fase de grupos da UCL
16 avos-de-final: 5-1 no total frente ao Copenhaga (DEN)
Oitavos-de-final: 8-1 no total frente ao Lokomotiv Moscovo (RUS)
Quartos-de-final: 2-1 no total frente ao Sporting (POR)
Meias-finais: 2-1 no total frente ao Arsenal (ENG)

"Onzes" prováveis

Marselha: Pelé (FRA); Sakai (JPN), Rami (FRA), Luiz Gustavo (BRA), Amavi (FRA); Zambo Anguissa (CMR), Sanson (FRA); Thauvin (FRA),  Payet (FRA); Sarr (FRA), Mitroglou (GRE)

Atlético: Oblak (SVN); Juanfran (ESP), Savić (MNE), Godín (URU), Lucas (FRA); Correa (ARG), Saúl Ñíguez (ESP), Gabi (ESP), Koke (ESP); Griezmann (FRA), Diego Costa (ESP)

Principal figura

Payet builds his perfect No10

Dimitri Payet, Marselha: O médio criativo francês de 31 anos mostrou todo o seu talento na extraordinária recuperação frente ao Leipzig, com uma assistência antes de marcar o golo decisivo de forma espectacular. Deu seguimento ao seu bom momento nas meias-finais, com as assistências para os três golos da turma marselhesa nessa ronda. Atingiu o pico de forma no momento certo, liderando o ranking de desempenho da competição.

Griezmann festeja o seu golo no terreno do Arsenal
Griezmann festeja o seu golo no terreno do Arsenal©Getty Images

Antoine Griezmann, Atlético: O avançado internacional francês de 27 anos tem mostrado uma acentuada veia goleadora desde o início do novo ano – apontou oito golos nos primeiros 24 jogos da temporada, até ao final de 2017, e apontou 19 nos 22 que já disputou em 2018. A sua influência na competição tem vindo a crescer e esteve envolvido nos dois momentos cruciais do apuramento da turma madrilena nas meias-finais, primeiro ao assinar o golo do empate no terreno do Arsenal e, depois, ao servir Diego Costa para o golo da vitória em Madrid.

Outros jogadores em destaque

Marselha: Florian Thauvin (avançado), Morgan Sanson (médio)

Atlético: Jan Oblak (guarda-redes), Saúl Ñíguez (médio)

Os treinadores

Rudi Garcia tem tido muito sucesso na sua carreira de treinador
Rudi Garcia tem tido muito sucesso na sua carreira de treinador©AFP/Getty Images

Rudi Garcia, Marselha: Prestes a terminar a sua segunda temporada ao leme do clube, este antigo médio de 54 anos tem já um passado impressionante como treinador. Guiou o Lille a uma surpreendente "dobradinha" em França em 2010/11 e conduziu depois a Roma a dois segundos lugares consecutivos na Serie A, em Itália.

Diego Simeone, Atlético: Médio-defensivo que totalizou 106 internacionalizações pela Argentina, Simeone, de 47 anos, ganhou igual respeito também como treinador. Chegou ao Atlético em Dezembro de 2011 e conseguiu reduzir distâncias para Real Madrid e Barcelona, somando já cinco troféus conquistados ao leme dos "rojiblancos", entre eles esta mesma UEFA Europa League, em 2012.

Porque podem vencer a final?

Five great Griezmann goals

Marselha: A energia ofensiva do OM pode causar problemas a qualquer equipa e, com Payet e Thauvin em particular em tão boa forma, a turma marselhesa pode sentir-se optimista. Além disso, há que ter em conta o palco da final: Lyon fica a uma viagem de apenas três horas de caro de Marselha – certamente uma boa notícia, se olharmos para o impressionante registo caseiro da equipa na prova esta temporada.

Atlético: No papel, o Atleti é a melhor equipa da competição. Construído com base numa das defesas mais seguras da Europa, tem um meio-campo capaz de se adaptar a qualquer situação e conta com um ataque quase sempre implacável, onde pontificam várias figuras, a maior de todas Griezmann.

O que precisam de melhorar?

Marselha: O sector defensivo tem sido o calcanhar de Aquiles do OM, sobretudo na defesa de lances de bola parada e nos remates de longe. E a lesão do guarda-redes Steve Mandanda, que não deverá jogar até ao final da temporada, constitui mais um golpe nesse sector. O Marselha logrou apenas dois jogos sem sofrer golos nos últimos 18 que disputou.

Rolando marcou o golo que colocou o OM na final
Rolando marcou o golo que colocou o OM na final©AFP/Getty Images

Atlético: O Atleti tem um plantel principal relativamente curto, pelo que qualquer contratempo a nível de lesões afectas de imediato a equipa e obriga-o a recorrer ao plantel da equipa jovem, que ainda assim tem respondido à altura. Filipe Luís está há muito ausente e, quando Lucas Hernández e Diego Costa tiveram de sair no jogo da segunda mão contra o Sporting, os "rojiblancos" passaram por dificuldades.

Algo que talvez não saiba

Marselha: O lema do clube, Droit au But (Direitos ao Golo), ilustra na perfeição o futebol que a equipa tem praticado esta temporada, mas a verdade é que remonta aos tempos em que o principal desporto do clube era o râguebi.

Atlético: Há a teoria de que o Atleti adoptou as riscas brancas e vermelhas depois de um antigo dirigente do clube não ter conseguido arranjar equipamentos completos idênticos aos do Blackburn durante uma visita a Inglaterra, em 1911. Assim, comprou camisolas do Southampton e ficou com os calções do Blackburn.

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