Guidetti aponta ao triunfo sobre o Genk
terça-feira, 18 de abril de 2017
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Com a final deste ano da UEFA Europa League a ter lugar na sua amada Estocolmo, o atacante John Guidetti, do Celta, está determinado em afastar o Genk e ficar assim um passo mais perto.
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O atacante sueco John Guidetti caiu rapidamente nas graças dos adeptos do Celta desde que chegou ao clube da Galiza e agora quer retribuir, ao proporcionar a todos eles uma visita guiada à cidade onde nasceu, Estocolmo, em Maio.
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Guidetti apontou o terceiro golo no triunfo em casa do Celta frente ao Genk, por 3-2, na semana passada, que vale uma escassa vantagem à entrada da segunda mão dos quartos-de-final da UEFA Europa League. Agora, quando faltam ainda os 90 minutos na Bélgica, o sueco não esconde a ansiedade pela possibilidade de chegar à final da Friends Arena.
"Jogar qualquer final que seja da Europa League já é motivação suficiente, mesmo que fosse jogada na lua, mas sendo em Estocolmo seria algo de incrível para mim", disse Guidetti ao UEFA.com. "Foi onde eu nasci, onde eu cresci – está no meu coração."
O jogador de 25 anos deixou a capital da Suécia aos dez anos para rumar com a sua família para o Quénia, tendo regressado quatro anos depois para se tornar profissional na equipa local do Brommapojkarna. No entanto, pouco tempo depois já andava novamente de viagem para militar no Manchester City, Burnley, Feyenoord, Stoke City e Celtic.
Está no Celta há duas temporadas e adaptou-se bem à formação galega. Não apenas se tornou figura indispensável no conjunto de Eduardo Berizzo, com os seus quatro golos na UEFA Europa League, como também numa figura de culto entre os adeptos.
Quando Guidetti apontou o terceiro golo ao Genk, na sequência de uma tabela com Iago Aspas, numa finalização ao poste mais perto, os adeptos da casa responderam de imediato e começaram a entoar Johnny G (a Canção de Guidetti), uma música feita pelo DJ sueco Fredrik Andersson de Badpojken em tributo ao avançado.
"Os adeptos do Celta são fantásticos", disse Guidetti, que também foi alvo de ruidosa saudação aquando da sua substituição, na segunda parte. "Antes do jogo com o Genk eles estavam aqui duas horas antes e mostraram-nos o seu amor. Queremos dar-lhes algo ao chegar às meias-finais."
Não será uma tarefa simples, em especial depois da cabeça de Thomas Buffel ter permitido ao Genk reduzir para a diferença mínima na primeira mão em que os espanhóis foram dominadores. Tudo está em aberto para a segunda mão de quinta-feira, mas Guidetti acredita que a sua equipa tem o que é preciso para seguir em frente e não teme ninguém a seguir.
"Estamos a jogar muito bem, temos um grande plantel e estamos todos a trabalhar no duro; somos uma grande família", disse. "Derrotámos o Barcelona e o Real Madrid e ganhámos fora ao Shakhtar, pelo que podemos ganhar a qualquer equipa se jogarmos o que sabemos."