Paulo Sousa ajuda Fiorentina a crescer
terça-feira, 31 de janeiro de 2017
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Com um desempenho encorajador na fase de grupos, o treinador Paulo Sousa espera que os "viola" consigam fazer uma campanha europeia ao nível da temporada 2014/15.
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Com um desempenho encorajador na fase de grupos, Paulo Sousa espera que os "viola" consigam ultrapassar novamente os 16 avos-de-final da UEFA Europa League. Na quarta participação consecutiva, o emblema de Florença vai também tentar defender a honra italiana na prova, juntamente com a Roma, após a eliminação de Inter Milão e Sassuolo.
Ao mesmo tempo, o conjunto orientado por Paulo Sousa ambiciona melhorar o seu desempenho, que na fase de grupos entrou em decréscimo depois de 2013/14, altura em que venceu o grupo com 16 pontos, o seu melhor registo na competição. Desta vez, terminou no mesmo posto mas com 13 pontos, tal como em 2014/15, época em que teve a sua melhor campanha, sendo eliminada pelo campeão Sevilha nas meias-finais. No entanto a frustração foi grande em 2015/16, sendo afastada logo nos 16 avos-de-final.
Para a fase a eliminar as perspectivas são boas, algo que se deve em parte a dois jogadores: Nikola Kalinić e Khouma Babacar. Juntos, formam uma dupla atacante de peso, envolvida em 13 dos 15 golos marcados pela equipa, fruto dos quatro golos de cada um e das cinco assistências que contabilizam. A sua influência foi bem visível no triunfo sobre o Qarabağ, na segunda jornada, quando em seis minutos participaram em três golos, com o croata a marcar antes e depois dos remates certeiros do jovem senegalês, para os quais tinha feito as assistências. Esse foi também um capítulo onde Kalinić se destacou, com quatro passes que lhe permitem ser um dos líderes desse "ranking".
Segue-se o Borussia M´gladbach nos 16 avos-de-final, mas o histórico da Fiorentina frente a equipas alemãs não é favorável. Aparte a Taça UEFA de 1989/90, quando ultrapassou cinco eliminatórias para chegar à final, deixando o Werder Bremen pelo caminho, os "viola" somam três eliminações: Hansa Rostock (1968/69), Colónia (1970/71) e Schalke (1977/78).
O próprio Paulo Sousa não tem a história a seu favor. Como jogador, ao serviço do Parma, foi eliminado pelo Werder Bremen em 1999/00, enquanto como treinador de Maccabi Telavive e Fiorentina não foi capaz de ultrapassar os 16 avos-de-final da competição, sucumbindo perante Basileia (2013/14) e Tottenham (2015/16).
Igualmente no pensamento, ainda que num registo mais nacionalista, estará um possível triunfo na competição, deixando a Itália em igualdade com a Espanha (dez títulos).