Stepanenko e Shakhtar prontos para o Sevilha

O médio-defensivo Taras Stepanenko foi um dos muitos milhões de ucranianos que assistiram pela televisão ao triunfo do Shakhtar na final da Taça UEFA de 2009. O jogador agora com 26 anos tem a oportunidade de ajudar os "pitmen" a atingirem outra decisão. O detentor do troféu, Sevilla FC, é quem está entre o Shakhtar e a final de Basileia, mas Stepanenko espera que os comandados de Mircea Lucescu consolidem o seu estatuto entre as melhores equipas da Europa.

UEFA.com: Quem é o favorito: Sevilha ou Shakhtar?

Taras Stepanenko: Creio que será o Sevilha, porque jogam numa Liga mais forte. Depois, têm mais experiência nestas decisões e, até, em vencer a prova. E isso é muito importante nesta fase da competição. Tudo isto é uma novidade para nós. A maior parte dos nossos jogadores nunca jogou a este nível, pelo que que o mais importante para nós é estarmos preparados mentalmente.

UEFA.com: A eliminação nos oitavos-de-final da edição de 2007 aos pés do Sevilha tem sido muito falada?

Stepanenko: Foi uma derrota muito dura. O 'mister' Lucescu falou-nos sobre ela no treino e alguns dos jogadores mais velhos lembram-se dela. Foi duro para eles sofrerem um golo do guarda-redes do Sevilha [Andrés Palop] no último minuto - coisas que normalmente não acontecem. Gostariamos de poder vingar isso.

UEFA.com: O Shakhtar venceu a Taça UEFA em 2009. Esse feito dá-vos esperança?

Stepanenko: Assisti ao encontro pela televisão, porque, nessa altura, representava o Metalurh Zaporizhya – ingressei no Shakhtar um ano depois. Foi um grande acontecimento, todo o país estava ao lado do Shakhtar. Todos estavam felizes por uma equipa da Ucrânia ter ganho a Taça UEFA. Tudo é possível nesta vida, o Sr. Lucescu está sempre a dizer-nos isso.

Stepanenko: É muito importante. Estamos a lutar em três frentes. Infelizmente, escorregámos um pouco na Liga, mas chegar às meias-finais da Europa League mostra que a equipa está no bom caminho. Nunca jogamos em casa [o Shakhtar efectua os seus jogos em casa em Lviv, a 1.000 quilómetros de Donetsk]. Jogamos permanentemente fora e agora que estamos a jogar três vezes por semana, quase nunca vemos as nossas famílias. Mas continuamos a trabalhar e os nossos sucessos provam que não está a ser em vão.