Emery saboreia momento do Sevilha

• Unai Emery, treinador do Sevilha, descreve a vitória por 3-2 sobre o Dnipro como "um grande feito"
• Emery: "Sentimo-nos mais perto do que nunca de Sevilha, da cidade e dos adeptos"
• Myron Markevych, treinador do Dnipro, aplaudido pelos jornalistas à entrada e à saída da conferência de imprensa
• Markevych justifica derrota com falta de experiência da sua equipa

Unai Emery, treinador do Sevilha
Este é um momento muito especial; quero agradecer à cidade de Sevilha e aos adeptos. Sentimos sempre a responsabilidade de lhes dar alegrias e é para isso que trabalhamos. Quero também dar os parabéns ao Dnipro e a todos os seus adeptos, pois eles realizaram um excelente torneio e foram justos finalistas.

Agora não é altura de falar do futuro. Aprendi há muito tempo que temos de saber viver o presente sem pensar no futuro. Este triunfo exigiu muito de nós, por isso agora queremos desfrutar deste grande feito. A Champions League será um abrir de olhos, mas só daqui a uns dias é que vamos começar a pensar nisso. Para já vamos festejar com as nossas famílias e os nossos amigos, bem como com os nossos adeptos.

É uma sensação incrível, sentimo-nos muito fortes – mais perto do que nunca de Sevilha, da cidade e dos adeptos. Quando o futebol nos oferece momentos tão maravilhosos como este, há que os viver ao máximo. Não é fácil vencer a Europa League, é preciso trabalhar bastante para o conseguir, mas claro que queremos ainda mais. E agora vamos ter mais, vamos ter a Champions League e vamos procurar desfrutar ao máximo dessa fantástica competição.

Acredito que mostrámos que somos um clube que quer sempre crescer e ir mais além. Melhorámos como clube e vamos continuar a fazê-lo jogando na Champions League. Todos os que trabalham no clube fazem parte desse crescimento. Estamos empenhados em crescer ainda mais e melhorar o desempenho dos nossos jogadores.

Myron Markevych não esconde a sua frustração©Getty Images

Myron Markevych, treinador do Dnipro
O nosso adversário era mais experiente, mas ainda assim tentámos fazer o nosso jogo. Contudo, embora tenhamos trabalhado muito para contrariar esse aspecto, pois sabíamos o quanto Carlos Bacca é perigoso, não o conseguimos impedir de fazer o segundo e o terceiro golo. O terceiro foi mesmo oferecido por nós – devíamos ter simplesmente afastado a bola, mas essa é uma daquelas coisas que só se aprende com a experiência.

Marcámos dois golos e, olhando para os nossos jogos anteriores, isso teria sido suficiente para não perdermos. Douglas foi um dos nossos melhores jogadores ao longo desta caminhada mas, infelizmente, hoje não fez o seu melhor jogo. Quando um avançado faz dois golos, há que reconhecer que a defesa não soube lidar com ele. Mas há também que salientar que esse avançado jogou muito bem.

Para podermos lutar pelo título na Ucrânia e, ao mesmo tempo, competir a este nível na Europa é claro que precisamos de mais alguns grandes jogadores.