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Equipa da Semana da Europa League

Hulk faz parte do "onze" ideal da segunda mão dos quartos-de-final, mas também constam Antunes, um médio veterano, um defesa goleador e uma influente dupla ucraniana.

Hulk tenta ultrapassar Éver Banega, do Sevilha
Hulk tenta ultrapassar Éver Banega, do Sevilha ©AFP/Getty Images

GR: Mariano Andújar (SSC Napoli)
Com o Nápoles no controlo dos acontecimentos após a primeira mão, a tomada de iniciativa estava do lado do VfL Wolfsburg, e a equipa alemã manteve o guarda-redes ocupado. Duas excelentes defesas na primeira parte, negando o golo a Ivan Perišić e Nicklas Bendtner, mantiveram o resultado a zero, e o guardião de 31 anos nada pôde fazer nos golos sofridos na segunda metade.

DF: Antunes (FC Dynamo Kyiv)
O lateral português não teve um momento de descanso frente à ACF Fiorentina, tanto quando a sua equipa tinha 11 jogadores como quando ficou reduzida a dez. A sua capacidade de passe não foi excelente (por vezes tinha poucas opções), mas defensivamente trabalhou de forma incansável e fez seis cortes e cinco intercepções.

DF: Igor Smolnikov (FC Zenit)
Teve a infelicidade de despedir-se da competição após uma óptima exibição a defender e a atacar. Negou o golo a Carlos Bacca em cima da linha, avançou no terreno pelo lado direito com vigor e efectuou vários passes diagonais a rasgar que intranquilizaram o Sevilha.

DF: Timm Klose (VfL Wolfsburg)
O imponente defesa efectuou apenas o seu 12º jogo pelo Wolfsburgo esta época, mas pareceu bem adaptado às exigências e lidou bem com a ameaça ofensiva do Nápoles. Também marcou, iniciando a recuperação no resultado, num canto em que se antecipou a Raúl Albiol para facturar de cabeça.

MD: David Pizarro (ACF Fiorentina)
O chileno já conta com 35 anos, mas não mostrou sinais de estar a perder qualidades, já que dirigiu o meio-campo dos "viola" com estilo. Foi o mestre do passe diante do FC Dynamo Kyiv, e mereceu inteiramente a ovação de pé que recebeu quando foi substituído por Alberto Aquiliani nos instantes finais.

MD: Vitolo (Sevilla FC)
A sua equipa esteve sob pressão durante longos períodos, mas o jogador de 25 anos foi a base da estratégia de contra-ataque da turma andaluza. Para além de conquistar uma grande penalidade madrugadora, devido a uma arrancada rumo à área, também esteve envolvido no lance que deu origem ao golo tardio decisivo de Kevin Gameiro.

Yevhen Shakhov afasta-se cheio de satisfação
Yevhen Shakhov afasta-se cheio de satisfação©AFP/Getty Images

MD: Yevhen Konoplyanka (FC Dnipro Dnipropetrovsk)
O principal elemento criador do Dnipro foi uma ameaça constante quando flectia da esquerda para o centro. O internacional ucraniano perturbou o Club Brugge KV com a sua velocidade ao longo de toda a partida e merecia ter marcado, mas mais uma vez foi frustrado pelo guarda-redes australiano Mathew Ryan.

MD: Ivan Perišić (VfL Wolfsburg)
O croata sabia que a sua equipa enfrentava uma tarefa quase impossível frente ao Nápoles, mas produziu uma exibição incansável, trocando de flancos durante todo o jogo na tentativa de encontrar espaço para criar um lance de perigo. O desempenho foi coroado com um cabeceamento portentoso que valeu o empate e uma ferida na cabeça.

MD: Yevhen Shakhov (FC Dnipro Dnipropetrovsk)
Entrado ao intervalo, o "camisola 28" teve um contributo fundamental, com a sua equipa a alcançar um triunfo histórico em Kiev. No papel de criativo, atrás de Yevhen Seleznyov, o jovem de 24 anos marcou graças a um remate ainda desviado por um adversário, inscrevendo o seu nome na história do Dnipro.

AV: Joaquín (ACF Fiorentina)
Um perigo no lado direito da defesa do Dínamo durante todo o encontro, o extremo ajudou o conjunto "viola" a ganhar a iniciativa desde cedo, algo que não mais viria a perder. Nos minutos iniciais fez um óptimo cruzamento para Mario Gomez, que este desperdiçou, mas num lance idêntico originou o primeiro golo do jogo, à beira do intervalo.

AV: Hulk (FC Zenit)
Só pelo seu golo merecia fazer parte da equipa, mas o seu contributo vai muito para além disso e podia ter deixado a partida com um "hat-trick" que teria decidido a eliminatória. No entanto, o golo não pode ser ignorado, com o brasileiro a combinar visão, força e precisão, ao notar o adiantamento de Beto para lhe fazer um chapéu desde a direita, a 40 metros de distância.

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