Temas de discussão da UEFA Europa League

Variedade de opções salva o Sevilha
Sem ritmo e a perder frente ao FC Zenit, o campeão Sevilla FC saiu para o intervalo perante assobios dos seus adeptos no Estadio Ramón Sánchez Pizjuán.

Ainda assim, a formação da Andaluzia possui um plantel sólido e vasto, por isso o treinador Unai Emery fez entrar Stéphane Mbia e Denis Suárez logo no recomeço. Isso, juntamente com uma maior dose de vigor, ajudou a aumentar a pressão sobre os visitantes.

Mesmo assim, foi precisa uma terceira substituição – Carlos Bacca no lugar de Kevin Gameiro – para inverter o rumo dos acontecimentos. O avançado colombiano empatou de cabeça e Suárez deu a vitória. Privado dos habituais titulares Hulk, Danny, Igor Smolnikov e Domenico Criscito, substituições decisivas deste calibre estiveram fora do alcance de André Villas-Boas. Nick Aitken

• Sevilha 2-1 Zenit
• Cinco lições de uma vitória tardia

Wolfsburgo tenta recuperação sem precedentes
Nunca uma equipa conseguiu dar a volta a uma desvantagem de três golos trazida da primeira mão desde a criação da UEFA Europa League, e o VfL Wolfsburg terá de operar uma recuperação improvável em Nápoles. Só que o emblema da Serie A não perde há 11 jogos europeus e tem apenas cinco golos sofridos. "Se conseguirmos chegar às meias-finais depois deste resultado … seria sensacional", admitiu Dieter Hecking.

Entretanto, o experiente técnico Rafael Benítez recusou euforias: "Temos bastante respeito pelo Wolfsburg – é uma equipa muito boa e no futebol nunca se sabe. Ainda faltam 90 minutos e é preciso estarmos concentrados".

O Wolfsburgo, que já mostrou veia goleadora, acredita que pode marcar quatro golos em Itália. No entanto, existem dúvidas sobre se conseguirá não sofrer nenhum, já que exibiu a sua falta de experiência noutra derrota por 4-1, frente ao Everton FC. Matthias Rötters

• Wolfsburgo 1-4 Nápoles
• Cinco lições de uma noite para esquecer do Wolfsburgo

Táctica de Montella engana Dínamo
"Não é todos os dias que defrontamos equipas com defesas de três elementos, mas espero que os jogadores utilizem da melhor forma possível a informação que lhes dei", disse Serhiy Rebrov, treinador do FC Dynamo Kyiv, antes do empate a um com a ACF Fiorentina. Vincenzo Montella tinha optado pelo 3-5-2 nos últimos três jogos fora dos "viola" na competição, mas em Kiev protagonizou uma surpresa e optou pelo 4-3-3.

Visto de fora, pareceu que os anfitriões não estavam preparados para a mudança táctica da Fiorentina, cujo jogo de pressão intensa empurrou o Dínamo para o seu meio-campo e o deixou com pouca energia para ameaçar a baliza de Neto.

Apesar de ter inaugurado o marcador contra a corrente do jogo, a equipa de Rebrov recuou talvez em demasia nos últimos minutos e acabou por sofrer o empate. Esse rude golpe tardio talvez tenha sido um choque para os ucranianos, mas olhando para o quadro geral, foi um resultado justo tendo em conta o esforço dos visitantes. Bogdan Buga

• Dínamo 1-1 Fiorentina
• Dínamo frustrado pela finalização

Astúcia mental de Markevych
"Não podemos conquistar a Europa League", disse Myron Markevych na véspera do empate a zero da sua equipa com o Club Brugge KV. No entanto, segundo alguma comunicação social, esta declaração marcante pode vir a ter o efeito contrário.

O astuto treinador do FC Dnipro Dnipropetrovskt podia estar a pensar nos clubes de topo ainda em prova, mas de forma mais plausível, talvez estivesse a pensar apenas em aliviar a pressão dos seus jogadores. Afinal de contas, a sua equipa mereceu o resultado alcançado na primeira mão, e o treinador dos belgas, Michel Preud'homme, sublinhou: "O Dnipro é talvez a equipa mais completa que defrontámos na competição".

Se vencer em Kiev na próxima semana, a equipa ucraniana ficará a apenas dois jogos da final, e tudo pode acontecer. Segundo o capitão Ruslan Rotan, a equipa não pensa ficar por aqui: "Passo a passo, vamos tentar vencer todos os jogos". Chris Burke

• Club Brugge 0-0 Dnipro
• Como o Dnipro subjugou o adversário