Cinco lições do Sevilha 2-1 Zenit

Fortaleza do Sevilha incólume
O Sevilla FC partiu para o jogo desta quinta-feira vindo de uma série de sete vitórias caseiras consecutivas na UEFA Europa League e de 32 jogos sem perder no seu terreno no conjunto de todas as provas. Apesar de ter apanhado um susto quando Aleksandr Ryazantsev deu vantagem ao FC Zenit perto do minuto 30, a turma da Andaluzia soube reagir e segurar essa sequência de invencibilidade com golos de Carlos Bacca e Denis Suárez nos 20 minutos finais, garantindo vantagem na eliminatória para a partida da segunda mão.

Suárez em grande estilo
Depois de já frente ao Villarreal FC, nos oitavos-de-final, ter saltado do banco para marcar um golo, Suárez voltou a fazê-lo diante do Zenit e, desta feita, de forma espectacular. Aproveitando uma bola aliviada para a entrada da grande área da turma russa, o médio de 21 anos, emprestado pelo FC Barcelona, rematou de primeira e não deu hipóteses de defesa a Yuri Lodygin, garantindo o triunfo aos 88 minutos.  

Reyes ainda é importante
Habitual segunda ou terceira opção para Unai Emery, José Antonio Reyes raramente tem actuado os 90 minutos nos últimos tempos, apesar de todo o seu currículo. Esta noite titular e envergando a braçadeira de capitão, o antigo jogador do Arsenal FC e do SL Benfica mostrou toda a sua capacidade técnica e, na segunda parte, foi um dos principais instigadores da recuperação da equipa da casa.

Zenit obrigado a inventar
O português André Villas-Boas, treinador do Zenit, tinha avisado que "ia ser um jogo complicado". Apesar disso, a turma russa pareceu sempre tranquila e com um plano de jogo bem definido. É verdade que acabou por sucumbir à pressão do Sevilha no segundo tempo, mas os regressos dos castigados Hulk, Danny, Igor Smolnikov e Domenico Criscito, aliados à infernal atmosfera do Stadion Petrovski, farão do Zenit um duro teste para os actuais detentores do troféu na segunda mão.

Bacca um nível acima
Apesar de todas as qualidades de Kevin Gameiro, Bacca está num nível acima e a sua entrada em campo foi determinante para que a sólida defesa do Zenit começasse, enfim, a experimentar dificuldades. Em constante movimento, sempre com os olhos na baliza, Bacca restabeleceu a igualdade para o Sevilha com um cabeceamento oportuno e, em cima do apito final, quase fez o 3-1.