Lukaku oferece reviravolta ao Everton
quinta-feira, 12 de março de 2015
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Everton FC 2-1 FC Dynamo Kyiv
A perder desde cedo, a equipa inglesa conseguiu a reviravolta com golos de Steven Naismith e Romelu Lukaku.
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• Romelu Lukaku assiste Steven Naismith para o empate antes de fazer o golo da vitória
• Lukaku faz o sétimo golo na UEFA Europa Leagueesta época
• Dínamo de Kiev soma 12 visitas a Inglaterra sem vencer
• A segunda mão joga-se na próxima quinta-feira, na Ucrânia, sendo o sorteio dos quartos-de-final no dia seguinte.
A perder desde cedo, o Everton FC logrou a reviravolta a oito minutos do fim e venceu o FC Dynamo Kyiv por 2-1 em jogo da primeira mão dos oitavos-de-final da UEFA Europa League, disputado em Liverpool.
Na primeira vez que ambos os emblemas se encontram nas competições da UEFA, o Everton começou por mostrar-se longe da equipa que afastou nos 16 avos-de-final o Young Boys com duas vitórias (4-1 e 3-1) e pagou essa factura quando Oleh Gusev (14') abriu o activo num oportuno desvio na pequena área.
Miguel Veloso e Vitorino Antunes quase viram, em campo, Serhiy Sydorchuk (32') ampliar a vantagem num remate que Howard desviou para canto. Mas depois de Olexandr Shovkovskiy (33') ter uma saída em falso e Romelu Lukaku perder o empate, o poderoso avançado belga deu o mote para a metamorfose.
Primeiro num remate que saiu sobre a barra (37'), logo seguido de outro, de Antolin Alcaraz, que teve o mesmo destino. Dois minutos volvidos, Lukaku arrancou do meio-campo para servir Steven Naismith para o empate.
Sem conseguir nada de relevo nas provas da UEFA desde que na época 1984/85 ganhou a final da Taça dos Vencedores das Taças, por 3-1, ao SK Rapid Wien, foi um Everton pressionante o que voltou do intervalo e Shovkovskiy teve de aplicar-se.
Continuando a ser mal jogada, a partida pagava os pecados da falta de velocidade e de acerto nos passes mas Dieumerci Mbokani (61') e o recém-entrado Arouna Koné (66') tentaram de cabeça a sua sorte. Logo depois, imitados pelos pontapés de Andriy Yarmolenko (69'), sobre a barra, e de Lukaku (72'), à figura de guardião.
Um corte com o braço na área do Dínamo de Danilo Silva abriu a porta para Lukaku (82'), de grande penalidade, consumar a reviravolta e continuar a afirmar-se numa espécie de talismã da formação britânica na competição.