Treinadores lamentam infelicidade
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
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As três equipas portuguesas em prova na UEFA Europa League não foram felizes nesta quarta jornada e os seus treinadores lamentaram o facto de a sorte não ter estado do seu lado.
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As três equipas portuguesas em prova na UEFA Europa League não foram felizes nesta quarta jornada da fase de grupos, mas os seus treinadores mostraram-se satisfeitos com a actuação dos respectivos pupilos.
Rui Vitória lamentou o golo sofrido pelo Vitória SC já nos descontos, que ditou uma derrota frente ao Real Betis Balompié, mas garante que continua a acreditar na qualificação. Já Marco Silva afirmou que o Estoril-Praia foi "infeliz" ao não conseguir concretizar as oportunidades criadas no empate 0-0 com o SC Freiburg . Por fim, Henrique Calisto, que no seu primeiro jogo europeu ao leme do FC Paços de Ferreira viu a sua equipa dizer adeus às hipóteses de apuramento, elogiou o esforço dos seus pupilos diante de um FC Dnipro Dnipropetrovsk "com excelentes executantes".
Marco Silva, treinador do Estoril
Hoje não tivemos a sorte do nosso lado. Fizemos um grande jogo e há que dar os parabéns aos nossos jogadores. Criámos várias ocasiões de golo, enviámos uma bola à barra e o guarda-redes contrário fez uma grande exibição. Fomos claramente infelizes e não há nada a apontar à minha equipa. Só pecámos na finalização, onde poderíamos ter demonstrado mais calma em algumas situações.
Matematicamente ainda é possível chegar aos 16 avos-de-final, mas há que admitir que as contas estão mais complicadas. Esta noite não há nada a apontar à minha equipa.
Rui Vitória, treinador do Guimarães
Custa muito perder no último lance do jogo, quando pensávamos que íamos conquistar pelo menos um ponto. Foi um jogo duro, difícil, mas tivemos um comportamento positivo. Criámos algumas boas situações de golo no segundo tempo, qualquer das equipas podia ter vencido e talvez o empate fosse o mais justo, mas a infelicidade acabou por nos bater à porta nos últimos instantes.
O Bétis esteve melhor na primeira parte, no segundo tempo melhorámos, mas faltou-nos a finalização. Ainda assim, continuamos a depender de nós e estamos cá para lutar. Acredito que vamos vencer na Croácia.
Henrique Calisto, treinador do Paços de Ferreira
Estivemos relativamente bem, respeitando o que tínhamos preparado para este jogo. Não era possível exigir muito mais, pois os meus jogadores deram tudo perante uma equipa que conta com excelentes executantes. Neste momento temos quatro jogadores de ataque lesionados; temos de acreditar nos jogadores que entram, mas não podemos viver num mundo de ilusões: ofensivamente estamos muito deficitários.