Estoril encerra ciclo negativo
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
Sumário do artigo
SC Freiburg 1-1 Estoril Praia
Um golo de Sebá, no início da segunda parte, deu à equipa portuguesa o primeiro ponto no Grupo H.
Conteúdo media do artigo
Corpo do artigo
O Estoril Praia conquistou os primeiros pontos no Grupo H da UEFA Europa League, ao empatar 1-1 na casa do SC Freiburg. Sebá, no início da segunda parte, fez o golo que anulou a vantagem dos alemães ao intervalo.
A equipa portuguesa, mais dotada tecnicamente, sofreu bastante com a pressão intensa feita pelo meio-campo do Friburgo, raramente lhe sendo permitido transições ofensivas. Com pouca velocidade, a equipa de Marco Silva pagou a maior experiência dos alemães perdendo ao intervalo pela margem mínima.
Contudo, se é verdade que o adversário dominou amplamente na primeira parte, na baliza do Estoril pontificou Vagner Silva, apenas traído no remate de Vladimír Darida (11) que, ao desviar no corpo de Yohan Tavares, seguiu sem mais interferências o caminho das redes.
Antes, aos seis e oito minutos, o guarda-redes brasileiro, com defesas felinas, negou dois golos a Admir Mehmedi, repetindo a eficácia num remate traiçoeiro de Julian Schuster (25), revelando depois concentração quando – após um mau atraso de Mano – saiu dos postes para tirar a bola a Mehmedi (34). Entre estes sustos, o Estoril tentou fazer pela vida, mas, o melhor que conseguiu, foi uma cabeçada de Rúben Fernandes ao lado (10), após cruzamento de Babanco.
E o que não se viu na primeira parte surgiu na primeira vez que o Estoril contra-atacou após o intervalo: Luís Leal e Sebá combinaram na perfeição para o segundo empatar (53). O golo transfigurou os "canarinhos" ao ponto de Filipe Gonçalves (58) e Babanco (61) quase consumarem a reviravolta.
Recém-entrado, Carlitos (74), em lance individual, obrigou Oliver Baumann a aplicar-se para deter o seu disparo numa fase do jogo em que o Friburgo parecia à mercê do Estoril, pese embora as substituições operadas por Christian Streich.
Francis Coquelin (80) tentou remar contra a maré, rematando com violência já no interior da área, correspondendo Silva com uma defesa gigantesca a negar o segundo golo ao Friburgo. Os minutos finais foram de pressão intensa dos locais, com a equipa portuguesa a apostar no contra-ataque, sobrepondo-se as defesas sempre às iniciativas contrárias.