Braga trava Dínamo
quinta-feira, 7 de abril de 2011
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FC Dynamo Kyiv 1-1 Braga
Os minhotos estiveram a perder desde cedo e empataram antes da expulsão de Andriy Shevchenko nos ucranianos.
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O Sp. Braga foi à Ucrânia alcançar um empate a um golo frente ao FC Dynamo Kyiv, que abre boas perspectivas para a partida da segunda mão, dentro de uma semana, no Minho.
A turma da casa ganhou vantagem logo aos cinco minutos, por intermédio de Andriy Yarmolenko, mas os bracarenses empataram pouco depois, num autogolo de Oleg Gusev. No segundo tempo, a expulsão de Andriy Shevchenko ajudou a formação portuguesa a segurar a igualdade.
O Braga entrou algo nervoso e, após uma perda de bola de Hugo Viana, aos cinco minutos, o Dínamo partiu para o ataque, a bola chegou até Gusev que, na direita, ultrapassou Paulo César e cruzou para a área, onde Yarmolenko saltou mais alto que Miguel Garcia e fez o 1-0. O sector defensivo do Braga tardava em encontrar-se e, pouco depois, uma saída precipitada do guarda-redes Artur Moraes quase permitiu a Artem Milevskiy elevar a vantagem dos anfitriões.
Contudo, seria o Braga a restabelecer a igualdade, aos 13 minutos. Hugo Viana bateu com força um pontapé de canto para o meio da área do Dínamo, a bola sofreu vários ressaltos e acabou por ser desviada por Gusev para o fundo da sua própria baliza. O Braga voltou a ameaçar em novo pontapé de canto, porém era ao Dínamo que pertenciam as jogadas de maior perigo. Num bonito lance, Yarmolenko surgiu na cara de Artur, mas tocou a bola demasiado por cima e, minutos mais tarde, Milevskiy atirou ligeiramente ao lado. Aos 37 minutos Gusev, de fora da área, proporcionou excelente defesa a Artur, que voltaria a brilhar a grande altura pouco depois, ao defender um cabeceamento de Artem Kravets.
Domingos trocou Paulão por Custódio no arranque da segunda parte, enquanto o treinador do Dínamo, Yuri Semin, optou por lançar Shevchenko, mas o veterano avançado apenas esteve 16 minutos em campo, recebendo ordem de expulsão aos 61, por acumulação de amarelos. Em vantagem numérica, o Braga partiu para o ataque. Três minutos depois, Sílvio esteve perto de marcar, num perigoso remate cruzado, e Paulo César rematou forte, mas ao lado, aos 75 minutos. Todavia, com o aproximar do apito final, as duas equipas começaram a preocupar-se mais em não sofrer golos do que em chegar à vitória, e o resultado não voltou a sofrer alterações.