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Prontos para fazer história

Roy Hodgson considera que a mudança de treinador do Hamburgo não vai beneficiar o Fulham que, depois do 0-0 na primeira mão, está a viver um "momento histórico".

Prontos para fazer história
Prontos para fazer história ©UEFA.com

O nulo conseguido na primeira mão, na Alemanha, permite ao Fulham FC estar a um passo da atingir a final da UEFA Europa League, naquela que é apenas a segunda participação do clube nas competições europeias e o único obstáculo dos ingleses é o Hamburger SV, equipa que pretende fazer esquecer na Europa a conturbada época que está a realizar na Bundesliga.

No domingo, a derrota por 5-1 frente ao TSG 1899 Hoffenheim levou à substituição do treinador Bruno Labbadia pelo adjunto Ricardo Moniz, numa altura em que os alemães estão apenas a 90 minutos de disputar uma final europeia no seu estádio, mas o treinador do Fulham, Roy Hodgson, considera que esta agitação poderá não beneficiar a sua equipa.

"Há quem considere que estamos em vantagem, mas outros dizem que ela está do lado dos alemães", afirmou Hodgson. "Numa partida deste nível, os jogadores do Hamburgo poderão tirar partido da sua qualidade e experiência para fazer uma boa exibição, independentemente do treinador que estiver no banco. A equipa passou a ser orientada pelo adjunto, pelo que não espero grandes alterações. Penso encontrar a mesma equipa que defrontámos na semana passada".

Uma diferença importante em relação ao embate de quinta-feira passada poderá ser a ausência do goleador do Fulham, Bobby Zamora, que já marcou seis golos nesta campanha. O inglês tem uma lesão no tendão de Aquiles, que o impediu de alinhar no domingo, na derrota por 2-1 com o Everton, e irá fazer um teste de aptidão antes do jogo para saber se pode defrontar o Hamburgo. "Ele melhorou muito e hoje já realizou algum trabalho com o fisioterapeuta", explicou Hodgson. "Só amanhã vamos tomar uma decisão sobre a sua utilização".

Moniz tem as mesmas dúvidas em relação a Dennis Aogo, o defesa que foi obrigado a ficar na Alemanha devido a uma virose. "Se o Dennis sentir que está em condições de jogar, temos voo marcado para ele poder estar aqui depois de almoço", explicou Moniz, que já sabe que não poderá contar com o médio Piotr Trochowski. "Temos várias opções para o lado esquerdo da defesa”.

"Os últimos dias foram um pouco agitados e agora temos de nos concentrar neste objectivo", acrescentou Moniz. "A final no nosso estádio é uma enorme motivação mas, se os jogadores acusarem demasiado a pressão, poderá ser um factor prejudicial. A minha função é dar-lhes confiança. No ano passado, estivemos numa situação semelhante frente ao Galatasaray, mas seguimos em frente nos oitavos-de-final com um total de 4-3. Já temos experiência destas situações".

O Fulham não tem a mesma experiência, mas Hodgson considera que a sua equipa já entrou para a história do clube. "É um momento histórico, independentemente do resultado, é um momento histórico", destacou. "Estamos todos determinados em não falhar nesta fase e em dar um enorme passo em frente. Não queremos ser os vencedores morais desta meia-final".

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