Fulham à procura de redenção

À medida que o Fulham FC, tal como o visitante VfL Wolfsburg, se prepara para algo inédito, no caso a participação nos quartos-de-final da UEFA Europa League, esta quinta-feira, o treinador Roy Hodgson acredita que o recente mau momento a nível interno não afectou a confiança da sua equipa.

A vitória épica sbre a Juventus, por 4-1, nos oitavos-de-final, há duas semanas, foi o único triunfo do Fulham nos últimos nove jogos. Desde essa altura, foi derrotado pelo Manchester City FC, eliminado da Taça de Inglaterra pelo Tottenham Hotspur FC e, no sábado, perdeu frente ao Hull City AFC, que luta para se manter na Premier League. Hodgson permanece tranquilo e acredita que a sua formação nem sempre conseguiu os resultados que algumas exibições mereciam.

"Frente ao Manchester City fomos infelizes, contra o Tottenham jogámos extremamente bem, talvez até melhor do que contra a Juventus, enquanto no sábado fomos derrotados por dois golos estranhos", disse Hodgson, que ficará "muito surpreendido" se Bobby Zamora não estiver apto para este jogo, depois de ter dispensado o avançado do treino, devido a uma constipação.

Hodgson acrescentou: "No restante tempo de jogo tivemos mais posse de bola. O nosso ímpeto e a forma como temos vindo a jogar é quase tão bom como quando defrontámos a Juventus. Estou certo que a nossa confiança não foi afectada por esses resultados".

A meio da tabela na Bundesliga, depois de se ter sagrado campeão pela primeira vez a época passada, o Wolfsburgo tem estado irredutível na competição desde que deixou a UEFA Champions League. "Eliminou o Rubin Kazan e o Villarreal para chegar até aqui, por isso qualquer equipa que seja capaz de vencer o campeão russo e uma das melhores equipas espanholas é, obviamente, um adversário em boa forma", disse Hodgson.

O ponta-de-lança Edin Džeko ajudou o Wolfsburgo a transferir esse bom momento para a Bundesliga, onde marcou seis golos nos últimos seis jogos, mas tem estado a contas com uma lesão num joelho e é a única dúvida do treinador-interino Lorenz-Günther Köstner. "Tenho o Grafite e o Obafemi Martins como opções, mesmo que também eles tenham sofrido pequenos toques no último encontro, mas neste momento não penso nisso. Se o Džeko não jogar outro entrará para o seu lugar", concluiu Köstner.

Também não dá muita importância ao recente mau momento de forma do Fulham, acrescentando: "Sabemos o quanto o seu treinador é experiente e como são fortes, por isso precisamos de abordar o jogo com bastante respeito pelo adversário".