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Hodgson em alta

O experiente treinador Roy Hodgson confessou que qualificar o Fulham para os oitavos-de-final da UEFA Europa League a expensas do Shakhtar está entre os melhores feitos da sua carreira.

O guarda-redes Mark Schwarzer festeja o triunfo do Fulham
O guarda-redes Mark Schwarzer festeja o triunfo do Fulham ©Getty Images

Roy Hodgson confessou que qualificar o Fulham FC para os oitavos-de-final da UEFA Europa League a expensas do FC Shakhtar Donetsk está entre os melhores feitos da sua longa e distinta carreira.

O Fulham, que esteve durante largos períodos do jogo da Ucrânia dominado pelo adversário e na expectativa, surpreendeu o vencedor da última edição da Taça UEFA quando Brede Hangeland adiantou os de Londres no marcador através de um golpe de cabeça. Apesar de o Shakhtar ter empatado por Jadson, o Fulham mostrou enorme combatividade ao enfrentar uma resposta fortíssima dos comandados de Mircea Lucescu, permitindo que Hodgson saboreasse o resultado mais famoso da história recente do clube.

"Trabalhámos bastante, treinámos muito e o resultado mostrou não ter sido em vão", disse o antigo treinador do FC Internazionale Milano, de 62 anos, que pensará agora na eliminatória ante a Juventus. "Não coloco de parte a possibilidade de, no final da minha carreira, relembrar este encontro como o melhor de todos".

Hodgson também rendeu homenagem ao trabalho defensivo dos seus jogadores, mas ainda encontrou palavras elogiosas para o Shakhtar, definindo o futebol de passe dos ucranianos como "do melhor que vi nos meus 35 anos de carreira". "Estivemos maravilhosamente bem ao marcarmos e ao mantê-los sob vigilância da forma que o fizemos, pois são uma das melhores equipas da Europa", acrescentou Hodgson, que perdeu Danny Murphy por expulsão, aos 94 minutos, e Bobby Zamora devido a uma lesão no tendão de Aquiles.

Por seu turno, Lucescu ficou a pensar no que podia ter sido e apontou para as estatísticas como prova de que os ucranianos foram quem dominou o encontro. "É difícil comentar um jogo com estatísticas tão evidentes. Tivemos 16 cantos contra nenhum do adversário. Fizemos 24 remates, enquanto os visitantes fizeram apenas quatro. Quando defrontamos uma equipa tão sólida, arriscamo-nos a pagar por cada erro. Avisámos os nossos jogadores para a ameaça que constituíam os seus jogadores mais altos e acabámos por ter razão".