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Semin desagradado com exibição

Yuri Semin afirmou que o Dínamo "não jogou ao seu melhor nível", depois do empate caseiro com o Shakhtar, de Mircea Lucescu, que se mostrou agradado com os frutos da conversa ao intervalo com os jogadores.

Yuri Semin não ficou satisfeito com a exibição da sua equipa frente ao Shakhtar
Yuri Semin não ficou satisfeito com a exibição da sua equipa frente ao Shakhtar ©Getty Images

Yuri Semin afirmou que o FC Dynamo Kyiv "não jogou ao seu melhor nível", já que foi surpreendido em casa pelo FC Shakhtar Donetsk, de Mircea Lucescu, com o romeno agradado com a conversa mantida ao intervalo e que ajudou a sua equipa a empatar a partida. A equipa da casa adiantou-se no marcador quando Artem Milevskiy forçou o seu companheiro da selecção ucraniana, Dmytro Chygrynskiy, a fazer auto-golo, mas Fernandinho fez a igualdade depois do intervalo.

Yuri Semin, treinador do Dínamo
O jogo foi muito difícil, tenso e os nossos jogadores não conseguiram aguentar a pressão; não foram capazes de jogar ao seu melhor nível. Depois do golo, tivemos oportunidades para marcar novamente. Ao intervalo, disse-lhes para não se desgastarem muito e pressionarem um pouco mais, mas eles não o conseguiram fazer. Não percebo porque é que perdemos tantas vezes a posse da bola na segunda parte. O Milevskiy sofreu um pequeno toque, mas mesmo debilitado foi útil em campo. Ele foi praticamente o único a incomodar a defesa do Shakhtar. Temos que aceitar isso, mas temos outro jogo para corrigir o que esteve mal hoje e conseguir um resultado que permita o apuramento. Estivemos em situação idêntica depois da primeira mão frente ao Valência, e na altura conseguimos recuperar.

Mircea Lucescu, treinador do Shakhtar
Foi um jogo bastante complicado para ambas as equipas. Conhecemo-nos tão bem mas cometemos imensos erros durante a primeira parte - os meus jogadores pareciam estar a acusar a pressão. O Dínamo foi a melhor equipa na primeira parte, teve mais posse de bola e fez bom uso dela, e a sua primeira ocasião flagrante resultou em golo. Ao intervalo, disse aos meus jogadores que não tinham feito nem 20 por cento do que eu lhes tinha pedido antes do jogo. Lembrei-lhes que não precisavam de ter medo, como tinha acontecido na primeira parte. Na etapa complementar, tudo foi diferente. Controlámos mais a posse da bola, mantivemos os índices físicos, enquanto o Willian e o [Olexandr] Gladkiy entraram bem no jogo; trouxeram algo de novo à equipa. O resultado é justo, mas foi apenas a primeira parte da eliminatória, e a segunda mão pode ser ainda mais difícil porque quando alinhamos em casa temos outras preocupações. Ainda assim, no global, estamos satisfeitos com o resultado.