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Tributo dos adeptos orgulha Marino

O treinador afirmou que a exibição da Udinese "soube quase a vitória", enquanto Thomas Schaaf admitiu que foi por pouco que a sua equipa não deitou a perder a vantagem que trazia da Alemanha.

Os dois golos de Fabio Quagliarella ajudaram a que a Udinese pudesse empatar a eliminatória, mas acabou por ser tudo em vão
Os dois golos de Fabio Quagliarella ajudaram a que a Udinese pudesse empatar a eliminatória, mas acabou por ser tudo em vão ©Getty Images

A Udinese Calcio pode ter ficado de fora da Taça UEFA, mas o seu treinador, Pasquale Marino, afirmou que anular a vantagem de 3-1 que o Werder Bremen trazia do jogo da primeira mão, antes de sofrer dois golos decisivos na segunda parte, "soube quase a vitória", ao que se seguiu uma ovação no Stadio Friuli. O Bremen vai encontrar o Hamburger SV nas meias-finais e Thomas Schaaf admitiu que a sua equipa quase deitava a perder a vantagem, confirmando que Diego, autor de dois tentos, esteve em dúvida devido a lesão.

Pasquale Marino, treinador da Udinese
Gostaria de sublinhar a atitude dos nossos adeptos depois do apito final, ao aplaudir os jogadores como se tivéssemos ganho. Perceberam que a equipa fez tudo o que pôde esta noite. Tentámos sempre até final, mas o futebol é assim. Pequenos detalhes determinam uma eliminatória a este nível. Às vezes tem-se sorte, outras não. No entanto, o apoio dos adeptos deixa-me orgulhoso. Fizemos história ao atingir os quartos-de-final pela primeira vez e, na minha opinião, merecíamos ter ido mais além, porque criámos muito mais oportunidades que o Werder Bremen ao longo dos 180 minutos. Jogámos muito bem, mesmo na Alemanha, e sentimos alguma amargura no que respeita ao resultado da eliminatória. A Taça UEFA foi uma experiência muito boa, crescemos enquanto equipa ao defrontar adversários fortes e diferentes estilos de futebol e penso que estivemos sempre conscientes do valor desta competição. Fizemos 12 jogos fantásticos e estou feliz por tudo o que os meus jogadores conseguiram nesta competição.

Thomas Schaaf, treinador do Bremen
Fizemos com que este jogo fosse emocionante. Na primeira parte correu tudo mal, tivemos os mesmos problemas que na primeira mão, em Bremen. A minha equipa deixou a Udinese jogar com muito à-vontade e mostrou muita passividade nos duelos de um-para-um. Na segunda parte melhorámos imenso e marcámos os golos de que precisávamos. Podemos estar muito satisfeitos, porque seguimos em frente, mas não nos devemos congratular em demasia, porque tivemos de trabalhar muito tendo em conta o resultado que trazíamos da primeira mão. De qualquer modo, podemos pensar nos dois jogos com o Hamburguer SV, que serão emocionantes. Não fizemos "bluff" em relação ao Diego. Ele estava mesmo lesionado antes do jogo e, felizmente, pôde jogar.