PSG e Dínamo ficam-se pelo nulo

Paris Saint-Germain FC e FC Dynamo Kyiv não saíram do nulo na partida da primeira mão dos quartos-de-final da Taça UEFA, disputada no Parc des Princes.

Guarda-redes seguros
Na primeira presença do PSG nos quartos-de-final de uma prova das competições europeias em 12 anos, os franceses entraram neste duelo com triunfos nos quatro duelos disputados frente a clubes ucranianos – dois deles precisamente frente ao Dínamo na UEFA Champions League de 1994/95 –, nos quais registaram oito golos marcados e apenas um sofrido, mas frente ao líder destacado do campeonato da Ucrânia viram o guarda-redes Stanislav Bogush anular todas as suas investidas, o mesmo acontecendo na outra baliza com Mickaël Landreau, pelo que a passagem às meias-finais continua por definir quando as duas equipas se voltarem a defrontar na próxima quinta-feira, no Estádio Valeri Lobanovskiy.

Sessegnon contra o marasmo
Paul Le Guen deixou os veteranos Claude Makelele e Ludovic Giuly no banco de suplentes e, depois de um período inicial sem jogadas dignas de registo, Stéphane Sessegnon deu um safanão no encontro quando, aos 23 minutos, entrou pelo lado esquerdo da área, deixou Goran Sabljić sentado no solo com uma finta, mas viu o seu remate bater na rede lateral de Bogush. Logo a seguir, o camisola 10 do PSG voltou a criar perigo ao atirar ligeiramente por cima da trave, antes de o Dínamo responder através de Miloš Ninković, cujo pontapé foi travado por Landreau.

Bogush defende
À passagem da meia-hora, mais uma bela jogada de Sessegnon quase culminou no primeiro tento da partida. O endiabrado médio internacional do Benim do PSG passou por todos na esquerda e cruzou atrasado junto à linha de fundo, mas Bogush defendeu com os pés o pontapé de Clément Chantôme perto da marca de penalty. Pouco depois, Jérôme Rothen viu também o guardião ucraniano negar-lhe o golo num remate com o seu pé menos favorável, o direito, antes de Artem Milevskiy atirar por cima na resposta da equipa de Kiev.

Dínamo ameaça
A formação forasteira, treinada por Yuri Semin, surgiu mais perigosa na etapa complementar e, cinco minutos após o reatamento, um pontapé em jeito de Olexandr Aliyev proporcionou uma espectacular defesa a Landreau, ao voar para desviar a bola pela linha de fundo, antes de impedir os intentos a Ognjen Vukojević e igualmente de longa distância. Após o sinal mais do Dínamo no reinício do desafio, Guillaume Hoarau desmarcou Sessegnon aos 58 minutos, mas Betão surgiu no momento certo e anulou o remate, isto depois de o inofensivo Péguy Luyindula perder a luta corpo-a-corpo perto da baliza e deixar gorar boa oportunidade. Logo a seguir, o melhor marcador do PSG na Taça UEFA com seis golos cedeu o posto a Mateja Kežman e o certo é que o sérvio deu maior acutilância ao ataque, embora igualmente sem consequências práticas, o mesmo acontecendo aos pontapés de Roman Eremenko e Sessegnon, este após parar o esférico no peito e rematar ao ligeiramente ao lado.