O UEFA.com funciona melhor noutros browsers
Para a melhor experiência possível recomendamos a utilização do Chrome, Firefox ou Microsoft Edge.

Aalborg vende cara a derrota

Aalborg BK 2-0 Manchester City FC (total: 2-2, 3-4 nas grandes penalidades)
O City foi mais forte do que os dinamarqueses nos penalties.

Pablo Zabaleta (à direita) e Andreas Johansson, do Aalborg
Pablo Zabaleta (à direita) e Andreas Johansson, do Aalborg ©Getty Images

O Manchester City FC garantiu a presença nos quartos-de-final da Taça UEFA, ao afastar o Aalborg BK após grandes penalidades. A formação dinamarquesa conseguiu recuperar de uma desvantagem de 2-0 na eliminatória, mas acabou por cair aos pés dos ingleses nos penalties.

Jogo pelas alas
O Aalborg tinha pela frente uma tarefa complicada, mercê da derrota por 2-0 averbada na primeira mão, em Inglaterra, e demorou um pouco a conseguir impor o seu jogo. Com um meio-campo preenchido, os dinamarqueses começaram, aos poucos, a ter mais bola e a aposta era claramente no jogo pelos flancos, com incontáveis cruzamentos para a grande área, perante uma defesa do City algo recuada. Porém, os ingleses, certamente habituados a este estilo de jogo, não sentiram muitas dificuldades para anular os centros dos alas do Aalborg. Por seu turno, os homens de Manchester apostaram fortemente no contra-ataque, com muitas solicitações a Robinho e Stephen Ireland. No entanto, nenhuma das equipas conseguiu criar verdadeiro perigo ao longo dos primeiros 45 minutos.

Robinho aparece
O melhor momento da primeira parte aconteceu apenas aos 43 minutos, altura em que Robinho recebeu na esquerda, aplicou uma finta desconcertante a Kasper Bøgelund e, sem ângulo, rematou às malhas laterais. Logo a seguir foi Pablo Zabaleta a rematar com perigo de fora da área, mas tentou colocar em demasia e a bola saiu ao lado do poste esquerdo de Karim Zaza. O intervalo chegou com um nulo a castigar a fraca prestação dos dois conjuntos em termos ofensivos.

Mais emoção
O segundo tempo foi incomparavelmente mais emocionante, muito por culpa de um Aalborg que, não tendo nada a perder, partiu para cima do City, deixando, ao mesmo tempo, mais espaço na retaguarda. Assim, Ched Evans, aos 50 minutos, aproveitou esse espaço para rematar com perigo à baliza de Zaza. Respondeu Caca com um remate em zona frontal que saiu rente ao poste esquerdo de Shay Given. Pouco depois, na outra baliza, Shaun Wright-Phillips isolou-se, mas perdeu tempo e permitiu a intervenção de Zaza. Mas o jogo era do Aalborg, que empurrou a defesa inglesa para a sua grande área. Aos 80 minutos, o jamaicano Luton Shelton isolou-se e obrigou Given a defesa providencial e, na resposta, Ireland serviu Robinho, com o brasileiro a rematar com estrondo na barra.

Fantástica reviravolta
O jogo estava numa das suas melhores fases e o Aalborg conseguiu mesmo marcar, pelo sempre perigoso Shelton, aos 85 minutos. Após centro da direita, um jogador da casa desviou a bola de cabeça, Shelton dominou em plena grande área e rematou sem hipóteses para Given. Um prémio para o espírito indomável do Aalborg, que recolheu a sua recompensa em cima do minuto 90. O árbitro assinalou grande penalidade por mão de um defensor do City na grande área e Michael Jakobsen converteu o castigo máximo em 2-0, igualando a eliminatória e levando o desafio para o prolongamento.

Grandes penalidades
Neste período as equipas mostraram pouco discernimento e frescura física, pelo que o desempate por grandes penalidades se afiguravam como quase inevitáveis. Aqui, o Manchester City foi mais forte e converteu quatro pontapés contra três do Aalborg, apurando-se para os quartos-de-final da competição. Thomas Augustinussen e Shelton  permitiram a Shay Given defender os seus remates.