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Prandelli pensa positivo

Fiorentina e Rangers têm feito excelentes temporadas, mas na luta por um lugar na final sabem que as respectivas campanhas podem terminar.

O treinador da Fiorentina, Cesare Prandelli, acredita no apuramento para a final
O treinador da Fiorentina, Cesare Prandelli, acredita no apuramento para a final ©Getty Images

ACF Fiorentina e Rangers FC têm feito excelentes temporadas, mas quando os dois conjuntos se preparam para se defrontar na Toscânia por um lugar na final da Taça UEFA, qualquer um deles sabe que as respectivas campanhas podem terminar.

Nulo na primeira mão
As equipas jogaram uma primeira mão bastante tensa, em Ibrox, na semana passada, que terminou sem golos num jogo que pouco teve de ofensivo. Ainda assim, o treinador da Fiorentina, Cesare Prandelli, e o seu homólogo do Rangers, Walter Smith, acreditam que a segunda mão será bastante diferente. “O relvado na nossa casa não estava como gostaríamos”, indicou Smith, referindo-se à irregularidade da superfície, que impediu a fluidez do futebol. “Aqui será certamente mais fácil poder arriscar”.

“Noite mágica”
Sendo esperados jornalistas de 30 países no Stadio Artemio Franchi, essas expectativas parecem ter-se alargado para além dos dois clubes, ainda que nenhum deles parta para o encontro na melhor forma. Uma série de três derrotas em sete jogos na Serie A e um empate (2-2) no domingo, na recepção à UC Sampdoria, permitiu ao AC Milan colocar-se a dois pontos dos “viola” e de um lugar de acesso à pré-eliminatória da UEFA Champions League. Ainda assim, Prandelli não se deixa afectar por esses resultados. “A pressão que sentimos na Serie A não afecta o nosso jogo. Apenas penso nesta meia-final: poderá ser uma noite mágica para nós”, indicou o homem que levou o Parma FC às meias-finais da Taça UEFA há três anos, onde perderia por 3-0 com o PFC CSKA Moskva, que viria a vencer a prova, frente ao Sporting.

Esperança em Weir
Abril também foi um mês para esquecer para o Rangers. O saldo de um ponto em três jogos fora de casa transformou a sua vantagem na Premier League escocesa numa desvantagem de cinco pontos (apesar de ter três jogos em atraso), mas os troféus escoceses vão e voltam enquanto os europeus são bem mais difíceis de conquistar. “Estamos ansiosos”, disse Smith, à espera que David Weir recupere de uma distensão na virilha e assuma o lugar como titular, apesar de Steven Davis também se encontrar em dúvida devido a problema semelhante. “Não importa em que fase da nossa carreira estejamos, é sempre fantástico poder jogar uma final europeia”.

Duo de regresso
Smith vai promover os regressos de Barry Ferguson e Kevin Thomson, após castigo, os principais arquitectos do triunfo sobre o Sporting nos quartos-de-final, depois de outro empate sem golos em Ibrox. O próprio Prandelli encontra paralelismos entre esta eliminatória e a anterior, em que a sua equipa superou o PSV Eindhoven, embora com uma vitória fora e acredita que o factor casa só poderá ser mais motivante. “Os adeptos serão importantes”, disse o treinador, que deverá fazer alinhar de início Mario Alberto Santana. “Os adeptos ingleses e escoceses são geralmente reconhecidos por serem muito bons e tenho a certeza que os nossos também podem ser parecidos”.

Em contacto com Ferguson
Sem dúvida que a falange de apoio que tem seguido o Rangers fora de casa também se fará ouvir em Florença e, se conseguir ajudar o Rangers a ultrapassar o derradeiro obstáculo antes da final, Smith não terá problemas em efectuar uma chamada telefónica especial. “O Alex [Ferguson] ligou-me esta manhã, mas não tive oportunidade de lhe ligar de volta”, revelou. Se o Rangers se deslocar a Manchester para a final de 14 de Maio, Smith poderá falar mais com o seu velho amigo [de quem foi adjunto no Manchester United, durante a ausência de Carlos Queiroz] do que durante uma chamada telefónica.