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Prandelli não perde a fé

Cesare Prandelli afirma que a Fiorentina desloca-se ao terreno do PSV Eindhoven “acreditando que pode qualificar-se”, depois do empate caseiro.

Claudio Cesare Prandelli, treinador da Fiorentina
Claudio Cesare Prandelli, treinador da Fiorentina ©Getty Images

Após ter visto a ACF Fiorentina não ir além de uma igualdade a um golo, em casa, perante o PSV Eindhoven, na primeira mão dos quartos-de-final da Taça UEFA, o treinador Cesare Prandelli realçou que o golo da igualdade surgiu na melhor fase dos “viola”. Quanto a Sef Vergoossen, mostrou-se “muito satisfeito” com o resultado e explicou que os principais objectivos do PSV para este jogo foram concretizados.

Cesare Prandelli, treinador da Fiorentina
Tentamos aumentar o ritmo, sobretudo na segunda parte, mas o PSV sabe baixar a intensidade, obrigando o adversário a entrar no estilo de jogo que mais lhe convém – eles têm mais experiência que nós neste tipo de situações. O PSV é uma equipa de topo, que está habituada a competir na Liga dos Campeões e a ganhar as provas domésticas por diversas vezes, mas parece-me que estivemos muito bem. Infelizmente, eles marcaram um golo pouco depois do nosso, logo numa altura em que estávamos a praticar o nosso melhor futebol.

Tentámos voltar a marcar e estivemos perto em várias ocasiões, mas faltou-nos o último toque. Sabemos que será muito difícil na segunda mão, mas continuamos confiantes em como vamos passar. Provámos estar ao nível do adversário neste jogo. Será importante jogar com confiança, porque podemos causar-lhes problemas se soubermos explanar o nosso futebol. Jogámos bem esta noite e, na próxima semana, vamos a Eindhoven acreditando que podemos qualificarmo-nos.

Sef Vergoossen, treinador do PSV
Estou muito satisfeito com o resultado. Não perder e marcar, pelo menos, um golo eram os objectivos que havíamos definido antes do jogo. Controlámos bem o desafio na primeira parte, mas na segunda entregámos a bola ao adversário inocentemente demasiadas vezes e permitimos que a Fiorentina se tornasse mais perigosa. Todavia, no geral, estou satisfeito com a nossa exibição. Não vamos contar com o Jefferson Farfán na segunda mão. É um jogador importante mas é impossível evitar constantemente os cartões amarelos neste tipo de jogos e cabe-nos encontrar uma solução que permita não nos ressentir da sua ausência.

Estava perto de substituir o Danny Koevermans pouco antes de ele marcar o golo – felizmente marcou mesmo a tempo. Mostrámos estar em boa forma, porque o jogo foi uma verdadeira batalha e encarámo-lo com um grande espírito de luta e isso prova que os nossos problemas no campeonato holandês eram, provavelmente, psicológicos. Um 0-0 seria suficiente na segunda mão, mas vamos, com certeza, jogar para vencer em nossa casa, pois essa é a nossa mentalidade.