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Osasuna cai de cabeça erguida

O treinador do Osasuna, José Ángel Ziganda, garantiu que "vai regressar a Pamplona de cabeça erguida", apesar de ter falhado o acesso à final da Taça UEFA.

O treinador do CA Osasuna, José Ángel Ziganda garantiu que "vai regressar a Pamplona de cabeça erguida", apesar de ter falhado o acesso à final da Taça UEFA, depois da derrota por 2-0 no terreno do Sevilla FC.

Fim do sonho
Com uma vantagem de 1-0 trazida do jogo da primeira mão, o Osasuna não conseguiu segurar o actual detentor da Taça UEFA no encontro da segunda mão e viu o seu sonho de estar presente na final de Glasgow, a 16 de Maio, chegar ao fim, devido aos golos de Luís Fabiano e Renato. Contudo, o antigo avançado de Osasuna e Athletic Club Bilbao, de 40 anos, garante que a sua equipa só tem de estar orgulhosa de si mesma.

"De cabeça bem erguida"
"Nunca tínhamos chegado tão longe numa prova europeia", afirmou. "Foi um sonho chegar até às meias-finais, mas agora acordámos. Estivemos bem até ao primeiro golo, mas esse fez-nos desaparecer do jogo. Não estivemos bem, mas vou regressar a Pamplona de cabeça bem erguida. Não aponto quaisquer críticas à equipa e dou-lhe os meus parabéns".

"Uma vez na vida"
Mas as suas palavras de alento não conseguiram mascarar por completo a tristeza patente na formação do Osasuna. O defesa José Izquierdo afirmou: "Estas ocasiões apenas surgem uma vez na vida. A campanha na Taça UEFA tem sido maravilhosa para nós e para os adeptos, mas não conseguimos seguir em frente porque esta noite não jogámos aquilo que somos capazes - e contra o Sevilha isso paga-se caro. Agora resta-nos lutar para fugir à despromoção no campeonato".

Traquilidade na Liga
Sete pontos acima da primeira equipa abaixo da "linha-de-água", o RC Celta de Vigo, e com seis jogos ainda por disputar, os comandados de Ziganda têm a manutenção na Primera División praticamente garantida, mas têm noção que uma nova caminhada nas provas europeias poderá estar bem longe. O guarda-redes Ricardo referiu: "A equipa está desiludida, porque tivemos a oportunidade de alcançar algo de grandioso na Europa e deixámos essa oportunidade fugir".

"Sentimento estranho"
Raúl García acrescentou: "Por um lado temos de dar valor ao que significou chegar até aqui, mas por outro ficámos a um pequeno passo da final e é difícil encarar este facto, o que nos deixa um sentimento algo estranho. Aguentámo-nos bem até ao primeiro golo, mas depois poderíamos ter feito um pouco mais. De qualquer forma, só quem esteve dentro de campo pode ter noção do difícil que foi".

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