Coro nunca duvidou
sexta-feira, 4 de maio de 2007
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O avançado do Espanhol, Ferrán Corominas, insiste que o lugar da sua equipa na final da Taça UEFA nunca esteve em causa, apesar do golo madrugador do Werder Bremen, apontado por Hugo Almeida.
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O avançado do RCD Espanyol, Ferrán Corominas, insiste que o lugar da sua equipa na final da Taça UEFA nunca esteve em causa, apesar de o Werder Bremen ter marcado um golo, por intermédio de Hugo Almeida, logo nos instantes iniciais da partida, antes de a formação orientada por Ernesto Valvarde somar um total de 5-1 nas duas mãos.
"Nunca duvidei"
"O Bremen entrou em campo a todo o gás, como se quisesse marcar os três ou quatro golos antes do intervalo”, afirmou Coro. Os alemães marcaram mesmo um tento, por intermédio de Hugo Almeida, logo aos quatro minutos, tendo mesmo ficado perto do segundo, mas Miroslav Klose foi expulso e tudo ficou mais difícil para um Bremen que tinha de recuperar de uma desvantagem de 3-0. “A expulsão surgiu na melhor altura para nós”, lembrou Coro. “Nunca duvidei que ganhássemos a eliminatória, mesmo quando estivemos a perder por 1-0, visto estarmos a atravessar um grande momento”.
Golo decisivo
A inevitabilidade da vitória estava bem menos clara para muitos dos que assistiram ao jogo no Weserstadion até que, ao minuto 50, o jogador de 24 anos empatou, superando Andreas Reinke e deixando bem mais tranquilos os adeptos catalães ali presentes. Jesús María Lacruz fez o segundo tento espanhol num cabeceamento aos 61 minutos, selando o triunfo. Ainda assim, segundo Pablo Zabaleta, foi o primeiro tento aquele que decidiu a contenda. "O golo de Coro foi a chave da vitória”, afirmou o médio. “Trata-se de um grande jogador, um avançado mortífero e estamos felizes por tê-lo do nosso lado”.
Momento perfeito
Coro também esteve em evidência na primeira mão e começa a desenvolver uma especial apetência para marcar golos importantes. Foi o seu tento apontado nos descontos da primeira parte ante a Real Sociedad de Fútbol, precisamente na última jornada da passada temporada, que salvou “los periquitos” da descida de divisão. Apesar das tentativas de manter um discurso de concentração, evitando falar da final, nunca esteve longe do pensamento dos jogadores do Espanhol a presença na decisão de 16 de Maio, em Glasgow. “O treinador recusou-se a usar a palavra Glasgow ao longo da passada semana, mas, secretamente, todos falávamos nisso”, afirmou o presidente do clube, Daniel Sánchez Llibre, enquanto era abraçado por Ernesto Valverde. "Agora, temos uma final ante o Sevilla FC para preparar."