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Ramos destaca tranquilidade

Após ter visto esfumar-se uma vantagem de dois golos no reduto do Tottenham, o treinador do Sevilha, Juande Ramos, sustenta que o apuramento da sua equipa nunca esteve em risco.

Apesar de ter testemunhado a sua equipa deixar escapar uma vantagem de dois golos na deslocação ao terreno do Tottenham Hotspur FC, em partida da segunda mão dos quartos-de-final da Taça UEFA, o treinador do Sevilla FC, Juande Ramos, insiste que os detentores do troféu nunca estiveram em risco de falhar a presença nas meias-finais. O seu homólogo dos "spurs", Martin Jol, subscreveu a ideia do espanhol, admitindo que o segundo golo "eliminou efectivamente" a sua equipa, apesar de os tentos apontados na etapa complementar terem colocado o resultado em números mais aceitáveis - 4-3 no total da eliminatória.

Juande Ramos, treinador do Sevilha
Quando eles marcaram as coisas complicaram-se. Estivemos sob pressão, mas conseguimos controlar o jogo. Se eles tivessem marcado um terceiro, com o público pelo seu lado, poderia ter sido mais difícil. Penso que ficou claro, após o segundo golo, que o Tottenham iria vender cara a derrota, mas os meus jogadores foram mentalmente fortes e nunca corremos o perigo de ser eliminados. Os primeiros minutos do encontro são sempre importantes e nós retirámos a iniciativa aos "spurs" e silenciámos a multidão. Sabemos que o CA Osasuna joga muito bem. Já os defrontámos duas vezes em Espanha e vamos ter de ser fortes para atingirmos a segunda final consecutiva.

Martin Jol, treinador do Tottenham
Quando se joga daquela maneira e se sofre um golo ao segundo minuto, então é muito mais do que uma grande decepção. Mesmo assim, não era impossível, mas sofremos um golpe tremendo quando ficámos a perder por 2-0. Para ser honesto, foi nessa altura que nos eliminaram efectivamente. Na segunda metade estivemos melhor e se o Michael Dawson tivesse marcado quando o resultado estava em 2-2, o jogo poderia ter sido diferente. O primeiro golo foi na própria baliza, uma situação que não podemos prevenir. Se não tivéssemos sofrido o golo inaugural, poderíamos ter seguido em frente, mas o Sevilha é uma excelente equipa, que já venceu o FC Barcelona duas vezes. Temos de aprender a lição: não se pode sofrer golos destes a este nível.