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Golo de Palop salva Sevilha

FC Shakhtar Donetsk 2-3 Sevilla FC (Total: 4-5, após prolongamento)
O guarda-redes marcou no último minuto e adiou a decisão para o prolongamento.

Um golo do guarda-redes Andrés Palop, no quarto minuto de compensação, salvou o campeão Sevilla FC de dizer adeus à Taça UEFA, adiando a decisão da eliminatória para o prolongamento. A equipa espanhola foi mais forte no tempo extra e venceu o FC Shakhtar Donetsk por 3-2, apurando-se para os quartos-de-final com um resultado total de 5-4.

Ucranianos em vantagem
Depois do empate (2-2) da primeira mão, a equipa ucraniana esteve em vantagem por duas vezes, mas não contava com a soberba inspiração de Palop que, na última jogada do encontro, respondeu presente a um pontapé de canto de Daniel Alves. Nos 30 minutos extra, o suplente Ernesto Chevantón marcou o golo que eliminou o Shakhtar.

Domínio espanhol
O Sevilha de Juande Ramos sabia que tinha de marcar na Ucrânia para continuar a defender o título e Luís Fabiano esteve perto de o conseguir na primeira jogada de perigo do encontro, mas o brasileiro rematou ligeiramente ao lado. O antigo jogador do FC Porto esteve de novo em evidência quando, em jeito, tentou enganar o guarda-redes dos ucranianos, Bohdan Shust, mas sem a pontaria necessária. Os espanhóis aumentaram a pressão à medida que o intervalo se aproximava e Adriano obrigou Shust a defesa apertada, com a bola ainda a embater no poste, antes de Enzo Maresca falhar o alvo, por poucos centímetros, com um remate de longe.

Chuva de golos
No entanto, o início da segunda parte trouxe o primeiro golo do Shakhtar, com o brasileiro Matuzalem a responder de forma brilhante a um cruzamento de Fernandino. O Sevilha precisava de marcar dois golos para seguir em frente e a resposta foi pronta, com o empate a surgir apenas quatro minutos depois graças a um cabeceamento de Maresca, após centro de Daniel Alves. A tarefa espanhola tornou-se numa missão quase impossível aos 84 minutos, quando o recém-entrado Elano Blumer fez o 2-1 para os ucranianos.

Palop, o herói
Mas Palop fez questão de sublinhar que o futebol é imprevisível, subindo à área contrária para evitar o adeus do Sevilha à Taça UEFA, dando o melhor desvio, de cabeça, ao canto de Daniel Alves. As ocasiões de golo foram mais raras no prolongamento e tudo ficou decidido aos 105 minutos, com Chevantón a destruir o sonho da equipa de Mircea Lucescu.